Os finais de tarde são sagrados para os italianos.
Nas grandes, médias e mesmo nas pequenas cidades, depois das
18 os bares são tomados de assalto: É chegada a hora do tradicional
"aperitivo".
Os "aperitivos" dos italianos, petiscos variados, embutidos,
queijos, pizzas em pedaços, salgadinhos, salsas etc., são quase sempre regado
com vinho branco, tinto, rosé, ou espumante.
Não importa a cor, mas o vinho é sempre o preferido.
A opção "2" é a bebida da moda: Spritz.
No Brasil, onde a cultura não é vinícola (o preço não permite o consumo diário), o pessoal
ataca de cerveja: O Brasil é cervejeiro.
Eu, que não bebo cerveja nem sob tortura, quando quero tomar
uma taça de vinho, em Brasília, preciso encontrar alguns amigos para dividir
uma garrafa.
Locais para beber uma taça, em nossa capital, são raros, caros
e os mais recomendáveis continuam sendo o "Piantas" na 403 Sul e "Brilho" no
Gilberto Salomão.
Tarde de sábado, sol e calor intensos.
Resolvi melhorar as estatísticas do consumo vinícola e
convidei um amigo para dividir uma garrafa na enoteca "Brilho".
Enquanto esperava meu convidado pesquisei, nas prateleiras da
loja, à procura de algo interessante e que não inviabilizasse, definitivamente,
meu debilitado cartão de crédito.
"Trascampanas Sauvignon 2012"!
Um estalo e uma grata lembrança.
Há alguns anos havia provado, na mesma "Brilho", um "Trascampanas
Verdejo" e o vinho espanhol me deixara de queixo caído.
A vinícola "Bodega Gótica", ilustre desconhecida,
no Brasil, produz alguns brancos memoráveis.
A boa lembrança do "Verdejo Trascampanas" me fez esquecer,
momentaneamente, meu pouco entusiasmo pela casta Sauvignon e resolvi pedir uma
garrafa do "Trascampanas
Sauvignon 2012"
Um dos mais interessantes Sauvignon (Loire excluso) que já bebi!
No "Trascampanas" não há o insuportável cheiro de urina de
gato e, menos ainda, o enjoativo aroma de maracujá que domina
os Sauvignon de quinta categoria do Novo Mundo
No "Trascampanas" há,
sim, aromas florais discretos, sofisticados e acredito ter percebido leves notas
de salsão.
Na boca, o vinho, se apresentou mineral, com ótima estrutura, elegância,
nada enjoativo ou cansativo, características presentes na maioria dos Sauvignon
do Novo Mundo que me fizeram quase odiar a casta.
O "Trascampanas Sauvignon 2012" desceu
tão bem que resolvi comprar 6 garrafas para reabastecer minha esquálida adega.
Uma boa briga serviu para baixar o preço: os
originais R$ 118 "desceram" para razoáveis R$100.
Razoáveis R$100 quando e se comparados aos R$ 90 do deplorável Bueno
Bellavista State Miolo Branco ou do aos
insultuosos R$ 105 do Sauvignon da catarinense Pericó.
Sauvignon
Trascampanas, vinho que recomendo com entusiasmo.
Bacco
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