Na mesa central do salão várias garrafas de Champagne Dom
Pérignon, estrategicamente expostas e quase dando boas-vindas aos convivas,
eram o prenúncio de uma grande noite.
Os 70 convidados, aproveitando o clima ameno, se espalhavam
pela varanda do “La Ciau”.
Os refinados canapês, do italianíssimo “aperitivo”, eram regados
Dom Pérignon Vintage 2004.
Os petiscos:
Espeto de enguia com folhas
de louro e abacaxi
Espeto de camarão com
melão e ervas,
Camarão empanado com avelãs
Vieiras com pêssego e
sálvia
Salmão marinado e
defumado com manteiga
Filé de vitela e trufas
brancas.
O Koki e Luca, sommeliers da “La Ciau”, ofereciam,
para os presentes e sem nenhuma economia, o Dom Pérignon Vintage 2004.
Quando o jantar foi servido tive o cuidado de fotografar e contar as garrafas vazias de Dom Pérignon que estavam enfileiradas no parapeito da varanda: 38!
Antes do jantar o diretor da Moet Henessy italiana proferiu
algumas palavras de boas-vindas e comentou os Champagne que iriamos beber.
O papo não demorou nem 3 minutos.
Em seguida o primeiro prato:
Sopa de tomate e
ervilha com ostras.
Para acompanhar foi servido Dom Pérignon
Rosé Vintage 2003.
O segundo prato:
Risotto ao Dom Pérignon com caviar e perfume de limão.
O Dom Pérignon Rosé Vintage 2003 continuou sendo servido.
O terceiro prato:
Ravióli de berinjela defumada, amêndoas e burrata (um queijo
muito especial).
O Champagne escolhido, para acompanhar a massa, foi o Dom Pérignon Oenothèque 1996.
O prato principal:
O Dom Pérignon Oenothèque 1996 continuou sendo servido.
Não sei quantas garrafas foram abertas durante o jantar, mas
posso garantir que não houve economia.
Leiam...
Na mesa em que me encontrava éramos em cinco.
Um dos comensais, Valter Lodali, produtor de vinhos em Treiso,
deve ter detonado, sozinho, uma garrafa de Oenothèque
Koki, o sommelier japonês da “La Ciau”, em determinado momento,
já com o saco cheio de nos servir Oenothèque a cada 2 minutos, deixou na mesa
duas garrafas e pediu um pouco de paz.
Era quase meia noite quando deixei o “La Ciau” esperando
não encontrar nenhum "carabiniere" pelo caminho....
Não sei quantas garrafas forma abertas, mas sei que nunca vi
tantas ampolas de Dom Pérignon vazias enfeitando mesas.
Os vinhos;
Dom Pérignon Vintage 2004 se
revelou um grande Champagne. Muitas flores, complexo, muito longo na boca e um
grande caráter.
Dom Pérignon Rosé Vintage 2003 se apresentou uma cor mais ambreada que a clássica
“casca de cebola” presente na maioria dos grandes rosé.
Muita estrutura, quase
mastigável. Não é um vinho fácil de entender e muito menos fácil de beber.
Talvez com o passar dos anos perca a cansativa opulência e se torne mais
agradável.
Para mim o Billecart
continua sendo o melhor rosé.
Dom Pérignon Oenothèque 1996 foi sensacional.
É tão complexo, rico, estruturado que não ouso descrever.
Um vinho que muitos, já no final do jantar, talvez nem tenham
apreciado com o devido respeito.
O jantar me custou nada econômicos 190 Euro, mas valeu cada centavo.
Ótimos pratos, serviço impecável, Champagne para ninguém botar
defeito..... Grande noite!
Bacco
Bacco,
ResponderExcluirQue inveja!
É fácil gastar o equivalente a 190 Euros em um jantar não muito convincente em São Paulo, acompanhado de uma Cave Geisse.
Salu2
Faltou so ter garçonete pelada servindo essas delicias. Ah nao, isso é la naquele lugar perto do aeroporto que dizem que fazem isso.
ResponderExcluirNo Brasil, 190 euro daria direito a 10 goles do champagne.
ResponderExcluirPor que sommelier japonês ? Não tem sommelier italiano que presta? Rss
ResponderExcluirDesculpa o pequeno conhecimento vínico e na língua francesa, mas Bacco descreve Billecard, é isso mesmo, ou estaria se referindo ao Billecart salmon, caso positivo, ficaria muito feliz por possuir duas garrafas em minha adega, caso negativo, terei que estudar mais. Abraços e belo post.
ResponderExcluirQuem tem que estudar mais e beber menos sou eu. Obrigado, já corrigi
ResponderExcluirNão seria mais simples e gentil dizer apenas: Bacco, você escreveu Billecard em vez de Billecart?
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