No fumeante campo de batalha, os vetustos e retirantes
críticos, da era parkeriana, não deixaram apenas um arrasado e árido terreno; apesar
de terem exagerado na divinização e na incrível valorização das garrafas, algo
interessante eles nos legaram.
Para mim o legado mais o importante foi o de sempre, ou de
quase sempre, duvidar da honestidade e independência dos julgamentos, notas,
bicchieri, estrelas etc., mas é inegável que seus ensinamentos, como beber à temperatura
correta, taças apropriadas, maneiras de servir, como degustar etc. foram e são,
até hoje, o padrão utilizado pelos enófilos mais refinados e dedicados.
Porém a herança, mais cruel e irreparável, que os antigos
papas das rolhas nos deixaram, foi a incalculável prole de seguidores e imitadores,
que apesar de não possuiremos, muitas vezes, os mínimos conhecimentos
necessários, tomaram de assalto o espaço deixado pelos “mestres” “parkerianos”.
No Brasil, acompanhamos o nascimento de um sem número de
picaretas que, mediante pagamento, sempre e somente, elogiaram os vinhos das
importadoras e vinícolas nacionais que lubrifica$$em suas canetas.
Assim surgiram: 2º
melhor espumante do mundo, gran medalha de ouro aqui, medalha de prata ali, o
vinho nacional conquista até os paladares da Europa, o mundo reconhece e se
curva diante da qualidade dos vinhos nacionais e outras imbecilidades como a de
ter que engolir que um quase vinho, parido pela vinícola Galiotto, foi o grande
vencedor em um concurso, fajuto, realizado no México.
Os nossos circenses
sommelier$ não economizaram suas picareta$ de vida fácil para elogiar nossas
soberbas garrafas.
DanielleSan
(Ed Motta, músico e enófilo - Via mensagem SMS por celular, após provar o Fulvia 2009, abril de 2011.)
Algumas amostras: É sempre bom lembrar que um dos maiores
lambedores de botas poderosas, Bidu Bilu Teteia e o paquidérmico Sir Edwars Motta
consideraram
o Fulvia Pinot Noir, do sumido e
esquecido Marco “dos mil nomes” Danielle,
superior aos primos franceses.
O escalador de
cruzeiros medievais e nas horas vagas, enxugador de fundos de garrafas famosas
do restaurante “Fasano”, para tentar retornar aos velhos tempos da fartura paulistana,
foi abrigado a classificar um vinho do cerrado goiano como sendo “....uma aberração
de tão bom” e já encontrou, nas garrafas degustadas, até ” aromas de peixe de rio, sabor de mel de
estrebaria, geleias e licores de frutas em meio fumaça de charuto num
fim de tarde ao lado de um estábulo, ouriço do mar”
O eterno candidato a
melhor sommelier do mundo, Diego Rebola, entre outras pérolas foi obrigado a se
curvar para catar o dinheiro jogado ao chão e declarar “ótimo” o deplorável Barbera da Perini.
https://www.youtube.com/watch?v=hZAXusWWmis
O bebum, Marcelinho “pão e vinho” Copellinho já premiou
um Chardonnay como “melhor tinto do Novo Mundo”.
Da espartana, musculosa e raivosa Alexandra Corvo quero distância..... Suas babas apavoram até mesmo
seus críticos mais corajosos.
A sonolenta Suzana Barelli parece haver ingerido um
Zolpiden pois seus comentários lembram e tem o efeito das cantigas de ninar.
Jorge Lucki, para poder sobreviver mandou às favas o que
restava de seus sofisticados conhecimentos vinícolas e, sem a grana da Globo, se
e$pecializou em vinhos nacionais, chilenos, argentinos etc.
Pode parecer impossível, mas já estou com saudade dos filhotes
do Parker.....
Por qual razão?
O (de$)guia “Descorchados”, Leandro
Baena, médico (e monstro?), com cara de mortadela Perdigão, que
defende com raro vigor e paixão os vinhos nacionais e a eno-analfa Marianne
Piemonte (não seria mais
apropriado o Piauí?), são a prova que é sempre possível piorar.
Estou quase ansioso, confesso, à espera do tsunami, de
influenciadores tremendas-bostas, que já está chegando via Instagram, Tik-Tok,
para ver até onde e em qual esgoto cairá a crítica vinícola no Brasil….
Lembrem: “Está ruim, mas
é sempre possível piorar”.
Aguardemos e para os que creem, oremos?
Bacco
Um colega de trabalho foi demitido e decidiu virar influencer de vinho, nada demais não fosse o fato de que ele não entendia bulhufas de vinhos. Tentou antes com as cervejas artesanais e não conseguiu. Simplesmente se lançou com um logotipo bacana, um marketing digital bem feito (disso ele entendia) e pronto. Hoje promove degustações caríssimas com vinhos tipo Pera Manca e pratos harmonizados por um chef qualquer. Visita um chateau, tira umas fotos, etc. Está tirando uma nota, nos eventos ele comenta das castas, sente o bouquet de couro molhado pelo orvalho e aquela coisa toda que a gente conhece. Por um lado fico feliz por ele ter dado a volta por cima financeiramente, por outro fico triste porquê se vende como autoridade de um tema que nada entende, mas esse é um mal do mundo moderno que vai muito além do universo do vinho.
ResponderExcluirKkkkk.... "enxugador de fundos de garrafas"... Alguns ilustres há tempos não apareciam nas matérias...
ResponderExcluirPara Bacco ampliar os conhecimentos dele:
ResponderExcluirhttps://www.correiodopovo.com.br/gastronomia/super-toscanos-a-liberdade-que-refinou-o-vinho-italiano-1.1605067
Os conhecimentos e a qualidade, dos jonalistas, que escrevem , ou tentam escrever sobre vinhos , são ridículos.
ResponderExcluirA moça ñao sabe nada do assunto e apenas reproduziu o que lhe foi mandado. É sempre possível piorar
Nada jamais superará o artigo da Marianne Piemonte sobre "enomachismo" em que ela compara a forma de retirada da rolha de vinho com uma apologia ao e-s-tupr0
ExcluirProponho a mudança do sobrenome ; Marianne Haiti
ResponderExcluirSe a moda pega aqui BOSTIL, vão irrigar os vinhedos com urina e adubá-los com fezes.
ResponderExcluirComo 15 mil litros de urina serão reutilizados para fazer cerveja na Suécia.
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/05/06/cerveja-urina-mar-baltico.htm
Às cegas, Merlot brasileiro bate vinhos europeus.
ResponderExcluirhttps://youtu.be/8ON3-0CKvDg?si=O7mYgAh6vwSyDUy1
Sendo que os europeus são cortes com menos de 50% de Merlot é meio estranho chamar de "Grandes Merlots do Mundo"...
ExcluirÉ muita vontade de passar vergonha. Não falo de um lugar de hater, já provei inclusive esses merlots nacionais "premiados", via de regra são vinhos simples com duração curta em boca e com muita madeira para trazer um ar de "especial". Não são a pior coisa do mundo do vinho, dá pra tomar com uma entrada tipo uma pizza branca ou algo sem muito tempero, mas estão muito longe de se comparar a grandes merlots do mundo. Não consigo levar esse sujeito a sério.
ExcluirOlha a pérola do Galvão Bueno sobre o Merlot Brasileiro:
Excluirhttps://youtube.com/shorts/8R5M9B82X7E?si=_LQ_YSGXE7dpkLzn
PQP, todos os dias aparece mais um picareta. Brasil o melhor MERDOT do mundo
ResponderExcluirAlternando para Paris, a picaretagem tá correndo solta lá, estão servindo copos de vinho "barato" nos restaurantes, enganando os turistas.
ResponderExcluirE o “Jovem do Vinho”, já teve o desprazer de conhecer??? Candidato a Master Borgonha!
ResponderExcluirKkkk a última da dona Piemonte, espumante nacional de Tannat
ResponderExcluirhttps://veja.abril.com.br/coluna/al-vino/vem-ai-uma-safra-de-otimos-e-surpreendentes-espumantes-nacionais/
Ela não para!!
ResponderExcluirhttps://veja.abril.com.br/coluna/al-vino/os-vinhos-brasileiros-campeoes-da-ultima-grande-eleicao-internacional/#google_vignette