Há anos B&B critica as indústrias vinícolas brasileiras
por suas práticas predadoras.
Nossas empresas, do setor, se especializaram em produzir
vinhos risíveis por preços “choráveis” e sempre contaram com as inefáveis e manjadíssimas
canetas de aluguel para difundir balelas como: O espumante nacional é o segundo
melhor do mundo”
“O
Intrépido Syrah (de Cocalzinho) é uma aberração de tão bom… (Manoel Beato)
”
“Espumantes
nacionais ganham medalhas de ouro em concursos franceses”
“ O inigualável Leopoldina Gran Chardonnay D.O 2017
da Casa Valduga recebeu medalha de ouro em concurso francês”,
“Vinícola Campestre é medalha de ouro
em concurso na França”
“Espumante
130 Blanc de Blanc é eleito melhor do mundo em renomado concurso francês”
“Vinícola Guaspari é premiada em dois grandes
concursos internacionais”.
Os que nunca foram divulgados e condenados, com seriedade, são preços escorchantes
que nossas vinícolas se especializam em praticar.
Baixo custo das terras e mão de obra barata, nunca resultaram em
preços compatíveis com nossa realidade social e econômica: Os europeus bebem muito
mais e pagam muito menos por seus vinhos infinitamente superiores aos
produzidos no Brasil.
Resultado?
Enquanto o português bebe quase 52 litros/ano, o brasileiro
consome 2,5 litros/anos.
As nossas indústrias vinícolas se especializaram em assaltar
os consumidores que são obrigados a pagar verdadeiras fortunas por vinhos de
qualidade mais que duvidosa.
O escândalo do “trabalho escravo”, praticado na Serra Gaúcha,
por três vinícolas (serão somente 3?), é apena a ponta-picaretagem do setor.
Eu há anos não uso vinho nacional nem para cozinhar e sou favorável
ao boicote até que os preços, dos quase-vinhos, produzidos no Brasil, sejam condizentes a sua baixa qualidade e realidade econômica do país.
Pagar R$ 180 por um Cabernet Sauvignon da Aurora?
Aurora Millésime Cabernet Sauvignon
Por: R$ 180,00
Pagar R$ 200 por um Septimum-Suruba-Salton (vinificado com nada menos
do que sete uvas)?
Septimum -
Salton
R$ 200
Nem fod......!
Vamos esperar (deitados?) as declarações de nosso sommeliers, críticos,
influenciadores, ABS, bocas-livres etc.
Dionísio
Não podemos nos esquecer do tragicômico episódio da salvaguarda.
ResponderExcluirBem lembrado
ResponderExcluirAgora vão ter mais uma desculpa para aumentar os preços: custo da mão de obra subiu...
ResponderExcluirAssalton, Craurora, Cooper-Ativa Gari-Baldi (tem lixo ate no nome).
ResponderExcluirCopo meio vazio:
Punicao aos escravos fujoes capturados: Tomar um pouco do nectar dessas vinicolas todo jantar e ler comentarios patriotas dos criticos de quasi-vinhos. Nao aguentariam mais que uma semana .
Copo meio cheio: As vinicolas recuperaram a classe empregaticia de capitao do mato. Os bons tempos (1700s, 1800s) estao de volta.
O dono da Guaspari tá envolvido em umas paradas sinistras também:
ResponderExcluirhttps://reporterbrasil.org.br/2022/05/o-cacador-de-jazidas-quem-e-o-empresario-que-lidera-a-corrida-pelo-ouro-em-terras-indigenas/
Milionário da mineração ou petróleo dono de vinícola (VIK, p.ex) tem bastante no mundo inteiro....
ExcluirQuem é pior? As vinícolas ou o MST???? Duas desgraças juntas kkkkkkkk
ResponderExcluir"Dispara a procura pelo suco de uva do MST após escândalo do trabalho escravo nas vinícolas do RS."
https://www.google.com/amp/s/revistaforum.com.br/brasil/2023/2/27/dispara-procura-pelo-suco-de-uva-do-mst-apos-escndalo-do-trabalho-escravo-nas-vinicolas-do-rs-132023.html
Só notícia boa. 🤦♂️🤦♂️🤦♂️
ResponderExcluirO que é pior?
ResponderExcluir"Trabalho escravo é culpa do Bolsa-Família, dizem em nota empresários gaúchos
Associação defende vinícolas pegas usando produtos do trabalho escravo e põe culpa em “sistema assistencialista” do país."
Cada vez mais motivos para beber só vinhos estrangeiros.
ResponderExcluirLembro do filho de uma amiga, estudante com seus 20 anos de idade e mais alguns colegas, foram contratados para ajudar na colheita em Bordeaux, 2019 eu acho. Ajudou a pagar as despesas de um estudante na França, e cativou consumidores (até então era vodka e cerveja) que saíram de lá felizes e orgulhosos. Fizeram amigos, curtiram, receberam um valor compatível com o trabalho e a farra, foram hospedados com dignidade e ainda ganharam uma bela garrafa magnum de safra anterior. Acredito que os franceses, tão ciosos de seus direitos laborais, não gostem da existência dessa mão-de-obra eventual, e a empresa bordalesa contou com o deslumbramento dos jovens estrangeiros. Mas que diferença, entre a exploração de lá e a de cá…
ResponderExcluirUma pista do que aconteceu para isso mudar: https://www.youtube.com/watch?v=qoNO1o9ioN8
ExcluirGostaria de sugerir um tópico, vinhos armazenados no calor. O que é mito e realidade? Aqui no RJ (40 graus há 1 mês ininterrupto) os vinhos dos meus fornecedores já estão chegando comprometidos. Obviamente não ficam em adega, já que são grandes fornecedores. Vinhos parecem no limite do "tolerável", levemente avinagrados no paladar.
ResponderExcluirPara acalmar os ânimos....
ResponderExcluir"Espumante rosé de Brad Pitt voltará a ser servido no Oscar"!! kkkkk