Os blogs sobre vinhos, que fazem os leitores de
bobos, nunca acabam nem diminuem, aliás, aumentam.
Quando ridicularizamos o Gladson e seu salame, o
blogueiro se ofendeu e retirou seu embutido da web.
Nem todos, porém, possuem a estofa do Gladson e
apesar de ridículos, continuam agredindo os olhos, ouvidos e mentes dos pobres
leitores.
“Didu-Bilu-Secondo-me-Tetéia” é um exemplo mais que clássico.
Cascatas de bobagens, elogios estapafúrdios e
melosos, defesa do indefensável, coluna vertebral elástica, lambedor de pés
poderosos.... Vale tudo para alcançar os famosos 45 segundos de notoriedade.
Nem um pontapé na bunda, que aquele produtor que
adora gel no cabelo, lhe aplicou, durante uma Expovinis, parece ter afetado sua
tremenda cara de pau.
O
Didu-Bilu-Tetéia, defensor e fã (será que levou algum...?) do ex-fotógrafo,
hoje viticultor narcisista e descobridor de uma nova Côte D’Or nas serras do
sul que doam Pinot Noir tão bons ou superiores aos da Borgonha, resolveu, agora,
promover vinhos de “Sotaque Sincero”
Leiam:
......O
Patrico, já disse isso aqui outras vezes é uma pessoa que admiro pela sua
autenticidade e sinceridade, além claro de termos semelhanças em nossas
predileções por vinhos de sotaque sincero.
Sincero como você, Didu-Bilu-Tetéia?
Este
Barzola não tinha nem rótulo, o Eduardo trouxe na mala e por sua generosidade e
por saber de meu gosto por esse tipo de vinho (que ele também gosta aliás…) fez
a gentileza de abrir para mim.
O
enólogo Leonardo Barzola, me disse o Eduardo, é jovem e humilde, super acanhado
e trouxe os vinhos dele para o Patricio provar e arrancou lágrimas do
degustador. De mim também.
Lágrimas de tristeza? Piegas,
sempre piegas, o Secondo Me....
........
O vinho tem amarena, crina de cavalo suada, moringa,
aniz e discreto tutti-fruti. Show de sinceridade de um Malbec......
Vamos
por etapas
Quem
conhece, no Brasil “AMARENA”?
Você,
que está nos lendo, já viu, cheirou, comeu uma “AMARENA”?
Eu,
honestamente, nunca vi um pé de AMARENA e muito menos a fruta, no Brasil.
Para
que não sabe a AMARENA é um tipo de cereja comum e difusa na Europa.
No Brasil
é encontrada somente no quintal do Didu-Bilu-Tetéia.
Se
você quiser comer AMARENA deverá procurar o jardineiro do “Secondo-Me” ou
tentar encontrá-la em uma loja de artigos importados (Amarena Fabbri)
Alguém
já cheirou a crina de cavalo suada?
Aliás,
há quanto tempo você não vê, cheira ou toca um cavalo?
Moringa?
Cheiro de moringa?
O
que será que o Secondo-Me tem na moringa?
Alguma
sugestão? Alguma ideia?
Preciso
de sua ajuda para descobrir.
Falando
sério: O cheiro de cavalo, estabulo, suor animal são tremendos defeitos do
vinho causado pela Brettanomyces.
Não
vou falar durante meia hora sobre o Brett (basta consultar o Google) para revelar
que esta levedura, que elimina os aromas primários, substituindo-os por odores
de estabulo, suor animal, couro, terra, esparadrapo, remédios, etc., além de “matar”
o vinho, é, quase sempre, fruto de pouca higiene na adega especialmente nos
toneis ou barriques.
O
Brett passou a ser mais conhecido e pesquisado recentemente, mas, já no século XVIII,
Voltaire, que apreciava vinhos do Rhone e da Borgonha, comentava que alguns
deles tinham cheiro de merda.
Certamente
Voltaire bebia alguns vinhos contaminados pelo brettanomyces.
Nosso
Secondo-Me , que não é exatamente um Voltaire, parece gostar de vinho sabor m....
Pena
que Gladston não tenha levado para seu anonimato, além do salame, o
Didu-Bilu-Teteia com sua moringa, sua amarena e sua crina de cavalo.
Uma
pergunta que não quer calar: O aroma de crina molhada é aquele de um Mangalarga,
Quarto de Milha, Árabe, Appaloosa, Andaluz......?
Dionísio
Dionísio