Os vinhos produzidos no Rio Grande Sul são
fracos (qualidade), mas os produtores das zurrapas gaúchas e agora , também, catarinenses, são
“machíssimos”, valentes, especialmente, quando estão distantes milhares de quilômetros .
Acho interessante o comportamento dos produtores nacionais:
Tem orgasmos múltiplos quando os eno-oligofrênicos de plantão elogiam seus
produtos e babam de raiva ao serem criticados.
O exército de eno-ologfrênicos é infinitamente mais numeroso
do que o dos críticos mais ácidos; somos quatro gatos pingados que tentam botar um pouco de bom senso no
ufanismo imbecilizante e sem sentido que assola o pequeno mundo dos
quase-vinhos nacionais.
Por que insisto em chamar “quase vinho” as zurrapas nacionais?
Quem produz 75/80% de seus vinhos com uvas não viníferas não
merece outro nome.
Nem tudo é porcaria ,mas não se pode esquecer que 75/80% são uma
porcaria absoluta e 15/18% são produzido em escala industrial (porcaria relativa).
O restante da produção, artesanal, “biodinâmico” , “natural” ,
“garagem” etc. etc. etc. não é sinônimos de qualidade e muitíssimas vezes fruto, apenas,
de marketing picareta.
Os vinhos “artesanais” ,”de garagem”, “naturais” etc.
apresentam, apenas, um denominador comum : preços irreais.
Agora vamos responder ao “Macho Gaúcho” (catarinense?) que
enviou o comentário abaixo.
“Téo Pereira,
Vou fazer um serviço de utilidade pública para você, como químico não pude me furtar de dar o meu pitaco!
Apesar de aposentado ainda lembro de algumas coisas básicas de minha formação em química.
Primeiro, metanol é um álcool extraído da madeira, não tem como retirá-lo da uva.
Segundo o nome da uva é Isabel, a outra é uma santa.
Terceiro o nome do lugar é Praia do Rosa.
E, acho que você e o grupo que comenta são da confraria do Wikpédia, beberam lá o Vosne-Romanée e o Conti por lá! Se informar antes de sair falando bobagens também é bom, é elegante e conserva os dentes!
Aí vão uns links de utilidade para você e seus seguidores,
http://www.mundoeducacao.com/quimica/metanol.htm, http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612000000100022. Por gentileza, me mande os links dos países em que a Vitis Lambrusca foram proibidas de se vinificar. Feliz Natal”
Vou fazer um serviço de utilidade pública para você, como químico não pude me furtar de dar o meu pitaco!
Apesar de aposentado ainda lembro de algumas coisas básicas de minha formação em química.
Primeiro, metanol é um álcool extraído da madeira, não tem como retirá-lo da uva.
Segundo o nome da uva é Isabel, a outra é uma santa.
Terceiro o nome do lugar é Praia do Rosa.
E, acho que você e o grupo que comenta são da confraria do Wikpédia, beberam lá o Vosne-Romanée e o Conti por lá! Se informar antes de sair falando bobagens também é bom, é elegante e conserva os dentes!
Aí vão uns links de utilidade para você e seus seguidores,
http://www.mundoeducacao.com/quimica/metanol.htm, http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612000000100022. Por gentileza, me mande os links dos países em que a Vitis Lambrusca foram proibidas de se vinificar. Feliz Natal”
Caro Téo, há quanto
tempo você se aposentou? Há anos? É provável.
O metanol não é mais extraído da madeira e sim sinteticamente
através de processo carboquímico ou petroquímico.
Feita a primeira correção, sigamos adiante.
Você precisa voltar aos bancos escolares e reaprender leitura.
Eu não escrevi que o metanol é retirado da uva.
Releia o texto: “…mas sei que a uva Santa Isabel,
quando vinificada, doa ao quase vinho, metanol em excesso e, como todos
sabem, o metanol é altamente toxico.”
Não escrevi que o etanol é extraído
da uva.
Viu a diferença?
Explicando: A Comunidade
Europeia elabora normas rígidas que devem ser seguidas. O vinho produzido com a
Santa Isabel ou Isabel, como você quis corrigir (no fundo é a mesma bosta de
uva), contém uma quantidade de metanol muito maior do que a do primo produzido
com vitis vinífera.
O metanol, como bom químico que é , mesmo aposentado,
você deve saber, é altamente toxico.
Não vou contar toda a lengalenga, mas
vou lhe dar algumas dicas:
No final de 1800 a filoxera colocou de joelhos a
viticultura europeia.
Os geneticistas não encontraram nada melhor do que
produzir híbridos cruzando as videiras europeias (Vitis vinífera) e as americanas que eram resistentes à
filoxera.
Acreditavam, os técnicos, haver encontrado a videira ideal. Videira que
reuniria as qualidades organolépticas das Vitis vinífera (Sangiovese, Merlot, Cabernet,
Chardonnay etc.) e a resistência às doenças das vinhas americanas.
Os híbridos, derivados da experiência, mantiveram, todavia,
os característicos e desagradáveis odor-sabor “Foxy” e nunca
se conseguiu produzir vinhos de boa qualidade.
Aconteceu, porém, que os vinhas “híbridas”, por sua
resistência e produtividade, estavam se alastrando rapidamente.
A propagação fez soar o sino de alarme: em 1931
medidas severas foram adotadas para proibir o cultivo. Em 1962 uma outra lei
estabeleceu a proibição de comercializar vinhos não provenientes de Vitis vinífera.
A lei foi
além: obrigou a erradicação dos vinhedos
cultivados com vinhas provenientes de cruzamentos interespecíficos (híbridos)
A Santa Isabel ou Isabel (mesma bosta) faz parte
destes híbridos.
Para você ter uma ideia, já que tem poucas, até os
vinhos vinificados para uso familiar, com Santa Isabel ou Isabel, (a mesma bosta)
não podem ser comercializados.
A Comunidade Europeia, em 17 de maio 1999,
através da regulamentação nº 1493/1999, estabelece: os estados membros da
CE, para a produção de vinho, devem utilizar somente e apenas uva proveniente
da espécie “Vitis Vinifera”.
As superfícies plantadas com videiras
não viníferas devem ser extirpadas.
Resumindo: na Comunidade
Europeia (França, Itália, Portugal, Espanha, Grécia, Alemanha, Áustria etc.) é
proibido, por lei, vinificar com a Santa Isabel ou Isabel (que é a mesma bosta).
Se você desejar mais informações
procure alguns links, que possam iluminar sua obscura e tosca cabeça,
Sua bravata “dentária”
é típica atitude de jumentos pobres em argumentos.
Uma última coisa: Em
Praia do Rosa (corrigi, viu?), que eu saiba, não tem nem um pé de uva.
Qual a proveniência da
uva utilizada na nova Borgonha praiana recém descoberta pelo Motta e Bilu Didu Teteia?
Será aquela Santa
Isabel ou Isabel (mesma bosta) que viaja sacolejando quase 500 quilômetros em
estradas esburacadas entre Monte Belo do Sul e Praia do Rosa (corrigi novamente)?
Se assim for seria bom
a Domínio Vicari recomendar o método ao Coche Dury.
Afinal, voce gosta ou nao da uva Santa Isabel para vinificacao? Seja mais especifico.
ResponderExcluirAdoro!!!! É o que mais bebo, aliás, quando vou à Europa levo sempre na mala uma dúzia de garrafas de Mioraza tinto suave para não sentir muita saudade de nosso patrimônio enológico
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirhttp://mondovinho.blogspot.com.br/2014/12/as-desculpas-do-vinho-12-maneiras-para.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+blogspot/zyaXv+(MondoVinho)
ResponderExcluirDesculpas que podem ser usadas para os super produtores
Não esqueça que o sonho de todo gaúcho é morar em Santa Catarina. A Praia do Rosa é morada de muito retirante de bombacha.
ResponderExcluirEsse idiota deve entender, no máximo, de extrato de jiló...
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