Leio, sem poder conter e nem disfarçar um irônico sorriso, que
o primeiro “Brunello di Montalcino”,
produzido por André Esteves, chegará, em breve, ao Brasil.
O que motivou meu incontido sorriso, ao ler a notícia, como de
costume regiamente paga, foi a lembrança do passado, não tão distante, que une os
dois principais “atores” da reportagem: o brasileiro Esteves e italiana
Argiano.
Ambos são notórios picaretas que habitaram, cada qual em sua
especialidade, tribunais e cadeias.
André Esteves, envolvido em nebulosas negociatas, chegou a ser
preso pela “Lava Jato” e a Argiano, afundou na lama, até os cabelos, por ter
sido pilhada na famosa fraude, batizada “Brunellopoli”, que falsificou milhões de garrafas de Brunello di
Montalcino.
Leia a matéria
Esteves e Argiano, como é fácil perceber, possuem DNA parecido….
Adoram uma picaretagem.
A matéria, piegas e paga, tem alguns trechos que me causaram náuseas.
Como não vomitar ao ler a seguinte texto: “.....em
2013, Riccardo Bogi, diretor da vinícola, recorda o clima de incerteza na
equipe quando souberam que a propriedade tinha um novo dono e a tranquilidade
depois das diretrizes traçadas por Esteves. Ele apenas nos pediu para fazer o
melhor Brunello possível, o foco não é fazer grandes volumes, mas produzir o
melhor vinho a cada ano. E isso está no DNA de Argiano. ”
Como não morrer de rir ao ler que da união de dois notórios
vigaristas nasceria um maravilhoso, ilibado, honesto etc. Brunello di
Montalcino?
A lengalenga é sempre a mesma: O jornal$sta publica o press
release que lhe é enviado e, sem mudar uma virgula, conta a história de uma
antiga e rara vinha que abençoada, por alguma divindade toscana, produz vinho
incomparável.
Se é incomparável jamais saberei, pois não tenho nenhuma intenção
de torrar 180 Euros na Itália, ou R$ 1.780,00 no Brasil, para comprar uma
garrafa de Brunello produzida por conhecidos e renomados vigaristas.
Uma coisa é preciso reconhecer: Esteves soube gastar muito bem
os bilhões desviados da Petrobras
Dionísio.
PS. Mais uma coisinha, caro Marcel Miwa, o “...craque toscano
Giacomo Tachis” nasceu no Piemonte e
mais exatamente em Poirino. Marcel, antes de escrever bobagens, consulte o
Google.....
Ele se juntar com o Argiano tem tudo a ver... o Antinori deve ter ficado possesso por não ter se juntado à quadrilha. Esse pseudo Brunello nesse nível de preço é encalhe certo. Vai restar ao abonado banqueiro tomar essas garrafas com o "cumpanheiro" Lula.
ResponderExcluirNessa toada o PCC vai começar a produzir vinhos, grilando umas terrinhas em São Roque e usando mosto de jabuticaba.
ResponderExcluirÉ só descobrirem que vinho , no Brasil, e mais rentável do que droga e o produtor pode assaltar o consumidor sem ser preso.
ResponderExcluir"Duas grandes fusões de empresas marcaram o mundo do vinho no ano passado no Brasil. Primeiro, a Wine comprou a Cantu e, logo em seguida, a Evino adquiriu a Grand Cru, colocando a questão se o mercado iria se concentrar, e a venda de vinhos ficaria no poder apenas das grandes empresas".
ResponderExcluirConcentrou, piorou, aumentaram os preços e agora a palavra da moda é CUradoria!