Sabe aquela pergunta meio idiota .....: “Se você pudesse levar apenas 10 coisas,
para uma ilha deserta, quais seriam? ”
Eu, para uma ilha deserta, nada levaria, pois, jamais iria,
mas mandaria, com muito prazer, todos os meus inimigos.
Se a pergunta fosse um
pouco mais inteligente e indagasse quais meus vinhos prediletos, sem titubear, incluiria,
na lista, o fantástico “Chateau Musar Blanc”.
Meus vinhos brancos prediletos sempre foram e continuam sendo,
os de Chassagne-Montrachet / Puligny-Montrachet, dois italianos, um libanês e
um espanhol.
Os italianos?
“Etna Bianco Vigne Niche Superiore” da Tenuta delle Terre Nere e o
incrível “Pensiero Metodo Classico” produzido pela
Tenuta dei Fiori de Valter Bosticardo.
Na minha lista exclusiva, entram, sem dúvida, o libanês “Chateau Musar Blanc”
e o espanhol “Viña Tondonia
Reserva”.
O Líbano, uma das mais antigas “pátrias” do vinho (as vinhas já
presentes em seu território há mais e 6.000 anos), possui apenas 2.000 mil
hectares de vinhedos, sua produção anual mal alcança os 8 milhões de garrafas,
mas o “Chateau Musar Blanc” pode ser
considerado um dos melhores vinhos do planeta no quesito “custo-qualidade”.
As uvas Obaideh e Merwah, utilizadas na vinificação do “Chateau Musar
Blanc”, são provenientes de vinhas, com mais de 70 anos, cultivadas
nas encostas do Monte Líbano a 1.300 metros de altitude.
O rendimento é muito
baixo e as vetustas vinhas doam apenas 2 toneladas uva por hectare.
O “Chateau Musar Blanc”, após a vinificação
em inox, tem passagem de 6 meses em barriques e afina durante 48 meses na
garrafa.
“Vou à sua casa assistir ao jogo do Flamengo e Al Hilal
....Estou levando uma garrafa”.
O mais jovem dos meus filhos “se convidava” para ver a partida
do mundial de clubes e, quem sabe, comemorar a derrota do “Globengo”
(globo-flamengo) com um belo vinho.
O belo vinho?
Nada menos do que um “Chateau Musar Blanc 2016”.
O resultado, do jogo, todos sabem, mas poucos já beberam um
vinho tão excepcional como aquele libanês que nos degustamos aquela tarde
O “Chateau Musar Blanc” 2016, com sua cor
amarelo-dourado, penetrantes aromas, onde prevalecem os cítricos, sua marcante
personalidade, incrível frescor e grande equilíbrio, é um vinho imperdível e
que deve ser degustado em momento especiais.
O nosso momento especial foi a derrota do Globengo.....
O “Chateau Musar Blanc” custa na Europa 45/50 Euros
Dionísio
Adorei o termo Globengo! Assim como a escorchante derrota de ambos. Quanto ao Chateau Musar Blanc, sem comentários: É espetacular! Na minha adega, fica ao lado dos Buçaco e Tondonia brancos.
ResponderExcluirO vinho que tive que pra mim foi o melhor CxB da história foi justamente um Chateau Musar Blanc. Isso foi aproximadamente em 2004, quando a Mistral ainda não era essa predadora voraz com preços ridículos. O vinho era da safra 1995 e custava 35 dólares na época, e a Mistral fez uma promoção de 0,99 reais para o dólar. Desembolsei R$ 35,00 por garrafa, kkkkkk. Que na época tb era irrisório pela qualidade do vinho. Jamais me esquecerei. Ah, gosto muitíssimo do tinto também.
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