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quinta-feira, 29 de agosto de 2019

UFANISMO? MENOS......



O amigo Jeriel da Costa postou, há alguns dias, no Face, a foto de um Champanhe que o Pão de Açúcar está vendendo por “míseros” R$ 399,00.
 

O Champagne “Comte de Lavigny”, um ilustre desconhecido no Brasil, custa 16/20 Euros na EuroPa.

O preço, em reais, assustou, com razão, os amigos e seguidores do Jeriel.

Até aí tudo bem, normal, previsível, pois é sempre bom lembrar que estamos falando dos preços do ”Cão de Açúcar”......

A conversa, animada e interessante, descambou quando muitos enófilos enveredaram pelo mesmo e de sempre, estéril caminho da comparação entre o Champanhe e os espumantes produzidos no Brasil.

A origem da lengalenga é antiga e já nos primórdios dos anos 2000 os fabricantes nacionais lançavam uma das mais ridículas e picaretas campanhas de marketing que presenciei: “O espumante do Brasil é o segundo melhor do mundo”.

Acho que os industriais gaúchos, de então, aludiam ao mundo da lua ou ao misterioso mundo da Serra Gaúcha, pois, naqueles anos, os espumantes nacionais eram tremendas bostas.

A qualidade foi aos poucos melhorando, até porque piorar seria impossível, e hoje já se encontram algumas etiquetas que “non fanno cagare” (que não dão caganeira)

Vamos ser claros e honestos: Os espumantes nacionais são razoáveis, mas nada além disso.

Quem afirmar o contrário, ou não entende merda nenhuma de espumantes, ou está na folha de pagamento de algum produtor....

 
Há, na Europa, centenas de espumantes muito superiores e bem mais baratos que os nacionais.

  O eno-ufanista é apenas um consumidor mal informado, de limitado repertório e que não tem acesso aos bons e baratos espumantes europeus.

Não vou comentar, para não tripudiar, os bons Franciacorta ou Trento que custam   8/12 Euros, mas os eno-retardados precisam saber: Nas prateleiras dos supermercados, há ótimos Champanhe que custam 15/20 Euros (R$ 70/92)
 
Trento DOC Brut Ferrari
14,74 €                                 


Mesmo com o câmbio beirando os 5 X 1, os europeus bebem melhor e mais barato.

Vejam a foto e comprovem.
 

Dito isso, espero, apenas, que não me venham, pela enésima vez, com a esfarrapada balela dos altos impostos.

Por mais altos que sejam, os impostos, não podem ser culpados pelos preços praticados pelos predadores tupiniquins.

Vejamos: 1.000 hectares, em Reims, valem tanto quanto, ou mais, do que toda a área das vinhas do Rio Grande do Sul.

Na Champagne, um quilo de uva (Pinot Noir, Chardonnay, Pinot Meunier) custa 5,85 Euros (R$27).

Aa mesmas uvas, provenientes de um 1er Cru, custam 6,30 Euros (R$ 29) e de um Grand Cru 7 Euros (R$32).
 

A tabela da CONAB, para os anos 2018/2019, estabelece o preço mínimo, para o quilo a uva Pinot Noir, em R$ 2,68 e para a Chardonnay em R$ 2,83 (ambas com grau BABO 20).

Ou os franceses são uns idiotas, não sabem ganhar dinheiro e entregam seus Champanhes de graça, ou os gaúchos nos roubam descaradamente.

Para terminar: Bebamos a espumante nacional, sim, mas sabendo que não é nenhuma Brastemp e que é caro.
 
 

Ufanismo etílico serve apenas para esvaziar nossos bolsos e encher os dos produtores do sul.

Dionísio

 

 

 

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

JOVEM OU VELHO?


Um mito que está fadado a desaparecer: “O Vinho Quanto Mais Velho Melhor”.
 

Nada mais falso, mais desatualizado e enganador.
 

No Brasil, das garrafas, a grande maioria dos enófilos, sommeliers, críticos, formadores de opinião etc. continua acreditando no mito e esnobando a realidade.

Quando alguém posta, nas redes sociais, a foto de uma garrafa de velha data, os comentários são sempre acompanhados de aplausos, elogios e aprovação.
 

Pois bem, está na hora de mandar este vetusto conceito para o baú das antigas lendas: Os vinhos já não envelhecem como antigamente e estamos conversados.

A probabilidade de garrafas “idosas”, com 30-40-50 anos de vida, ainda apresentarem alguma boa surpresa é pequena, muito pequena.

Eu arriscaria um percentual: menos de 10%.
 

Sei que serei de apedrejado, excomungado, banido, exilado etc., mas não mudo uma vírgula do que escrevi e reafirmo: “quanto mais velho pior”.

Há décadas frequento a Côte D’Or, pátria de alguns dos melhores e mais longevos vinhos do planeta e pude acompanhar as sensíveis e constantes mudanças (para pior) na qualidade e longevidade de seus grandes Chardonnay.
 
 

Os brancos, da região, outrora famosos por sua proverbial recusa a envelhecer, parecem sempre mais propensos à morte prematura.

A Chardonnay parece ter sofrido, mais que outras castas europeias, as mudanças climáticas e já não é fácil encontrar, como no passado, garrafas de 15-30, ou mais anos, ainda “vivas” e em perfeito estado de evolução.

 Algumas mudanças na vinificação, para atender a crescente demanda (apesar dos preços sempre mais salgados), também, não são descartáveis.

 
 Devo admitir que não conheço a verdadeira ou única origem da “decadência” dos Chardonnay da Borgonha, mas confesso que eu já não compro garrafas com mais de 10 anos e vou além: Gasto meu dinheirinho, apenas, com garrafas entre os três e no máximo os dez anos de vida.

Experiências negativas não faltam (leia o link)                 http://baccoebocca-us.blogspot.com/2018/04/a-nova-bogonha.html) e mais uma ocorreu no final da semana passada.

Alguns amigos, entusiasmados com os meus elogios ao Chablis 1er Cru “Le Côte de Léchet”, me convidaram para um aperitivo no Bartô da QI 11.

Nosso entusiasmo arrefeceu quando Luciano nos comunicou que o “Le Côte de Léchet” estava em falta.
 

Para substitui-lo, Luciano, propôs um 1er Cru “Mont de Milieu”.

O “Mont de Milieu”, não sei por qual motivo, custa muito mais do que o “Le Côte de Lechét”.

 Algumas choradas e brigas depois, chegamos a um acordo e finalmente abrimos o “Mont de Milieu”.
 

Morto!

Cor dourado intenso, zero nariz, importantes notas de oxidação e paladar que lembrava um Chardonnay da Miolo .......Um desastre.

Olhei a etiqueta e verifiquei a safra: 2011.

Um 1er Cru, com apenas 8 anos, mortinho-da-silva.

 O “Côte de Léchet”, de 2014, estava perfeito (todas as garrafas), mas seu primo, de 2011, já dobrara o cabo da boa esperança.
 

Quem quiser aparecer, bancar o expert, afortunado, sortudo etc. pode continuar comprando e pagando pequenas fortunas por vinhos mais mortos que vivos, eu parei de bancar a trouxa.

Bacco.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

NÃO TEM CURA


A “cura” de Bacco, para as eno-depressões, apesar de razoável e válida, é indicada apenas para pequenos e periféricos “sommerdier” do calibre do Valmir.
 

Quando a eno-pilantragem alcança níveis mais elevados e é praticada pelo refinado e sedento time dos defensores do “Tudo Por Uma Grana”, uma garrafa de Chablis e o saxofone de Paul Gonsalves, solando “Where or When, ” são “remédios” insuficientes e ridículos.

Seria como tentar acalmar a sede e a fúria de um elefante de 6 toneladas.......
 

Quando entra na jogada, Marcelinho Copelinho Pão e Vinho, um dos pesos pesados dos nossos (de) formadores de opinião e sócio fundador do clube dos “Me dá Um dinheiro Aí” a “cura” de Bacco soa bastante ridícula, inapropriada.

O nosso “The Most Flatulential Wine Journalist”, em sua última, (espero que seja realmente a última …) apresentação dos “Top 10 Wine & Food Festival”, talvez ainda sob os efeitos do excesso do álcool, solta uma incrível sequência de eno-flatos para ninguém botar defeito.
Veja e ouça
1)   O concurso premia os 10 melhores vinhos. Em um passe de mágica os 10 “campeões” se transformam em 12. A tardia inclusão de mais dois se deve, provavelmente, ao atraso na entrega dos cheques por parte dos dois retardatários...... 

2)  O Marcelinho, grande expert, mais de cheque do que de vinho, apresenta o melhor tinto do novo mundo: Chardonnay Undurraga
 

3)   Nosso profundo conhecedor de vinhos italianos  premia o “Làvico”, que Marcelino, revisor da língua italiana, pronuncia “Levico”. O “Lávico” é um vinho da Duca di Salaparruta (10 milhões de garrafas/ano) que faz parte do grupo ILVA (Industria Lombarda Liquori Vini e Affini) com um faturamento de nada desprezíveis 120 milhões de Euros/ano e que é dona,, entre outras, das marcas “Amaretto di Saronno” e “Marsala Florio”. O Marcelinho será recebido em Saronno com a mesma pompa do Daniel Alves: Foi o único crítico do planeta que premiou um vinho da Duca di Salaparruta como sendo o melhor do velho mundo.

 

Quem tem um Beato Salu que, entre outras inúmeras sandices, considera aquele quase vinho do cerrado goiano “......uma aberração de tão bom”, um Bilu Teteia que, entre uma boca-livre e outra, elogia a Pinot Noir Fúlvia e o classifica melhor do que os da Côte D’Or, um Marcelinho, do pão do cheque e do vinho, que premia o “Miolo Seleção Rosé” como o melhor rosé do mundo inteiro, não tem Chablis que o salve nem Duke Ellington que o acalme.

Dionísio

   

 

 

 

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

DESÂNIMO - CHABLIS - DUKE



Desânimo

Li as duas últimas matérias que Dionísio publicou em B & B e quase chorei, de tanto rir, ao assistir os dois vídeos do ridículo sommelier.

Quando as risadas diminuíram e as lágrimas secaram, um terrível sentimento de impotência e frustração me invadiu: Come é possível que um sommelier, tão incapaz, incompetente, obtuso, receba convites para comandar degustações e ganhar, como ele próprio afirma, o “máster” da ABS?

Houve um tempo, quando comecei a escrever sobre vinhos, em que acreditei que poderia elevar o nível da crítica brasileira relatando minhas viagens, experiências, conhecimentos  

Hoje me sinto como um abobalhado e maltrapilho Don Quixote das taças tupiniquins

A crítica nacional continua amadora, ridícula, venal e sempre comandada por um pequeno exército, de despreparados profi$$ionais, que sobrevive mendigando as esmolas doadas por vinícola e importadoras.

Um cenário desanimador

Não conheço críticos, formadores de opinião, sommeliers etc. piores e despreparados do que os brasileiros

Exagero?

Você consegue imaginar um profissional, como o Valmir, trabalhando em um restaurante europeu? (Garanto que seria despedido duas horas depois da admissão …)

Ele não é o único.

É um exemplo concreto, um símbolo, um representante da maioria dos que
trabalham com vinho.

Não são todos incapazes, incompetentes, despreparados, mas os bons,
sérios, competentes, pagam o pato......

Mais uma coisinha: Se não são, totalmente, incompetentes, são, quase
 sempre, venais.

Quando o eno-desânimo e uma ponta de eno-depressão, aparecem, recorro sempre ao mesmo remédio: Uma bela garrafa e boa música.

CHABLIS

Há poucos dias, aceitando a indicação de Luciano e Fabio, responsáveis pelo
 “Bartô Express”, do Lago Sul, pedi uma garrafa de Chablis 1er Cru 2013,
 “Côte de Léchet”, da vinícola    “La Chablisienne” e dividi com amigos.

Gostei muito e, pelos razoáveis R$ 160, resolvi comprar algumas garrafas.

O “Côte de Léchet” é um Chablis com boa estrutura, muito elegante e equilibrado.

 No nariz revela aromas florais e cítricos.

Na boca, a mineralidade marcante se faz presente, mas sem prevalecer sobre o delicado frescor e o exuberante paladar.

Um longo final completa o prazer de beber este belo Chablis.

Grande vinho que custa, acredite se quiser e puder, os mesmos R$ 160 do “Guaspari Viogner Vista do Bosque”.

DUKE

Sentado, em uma cômoda poltrona e admirando o lindo pôr do sol, que é a
marca registrada do planalto central no mês de agosto, levei a taça ao nariz e em seguida bebi o primeiro gole.


A beleza do panorama, a qualidade do grande branco francês e a calma do 
entardecer dissiparam, vagarosamente e de minha mente as idiotices do Valmir.

 Quando já havia recuperado grande parte de minhas esperanças na eno-
comunidade brasileira, ouvi os primeiros acordes da orquestra de Duke
Ellington, interpretando “Where or When”’.
https://www.youtube.com/watch?v=tWLmxljQAUI

 Em um passe de mágica todos os eno-picaretas sumiram, meu sorriso voltou.
 A sonoridade, técnica e sofisticação, do sax tenor de Paul Gonsalves,
apagaram da minha mente os últimos resquícios de desânimo.

Bacco

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O HERÓI DA CRAVO & CANELLAS



Insatisfeito, com o vídeo do patético-pateta sommerdier, tão querido por Nelma Cravo & Canellas e que motivou de meu bloqueio no grupo “Agenda do Vinho”, dei uma busca, no Youtube, para verificar se haveria outras “piadas” do mesmo profissional.


Bingo!

Em poucos minutos encontrei

O vídeo é um perfeito exemplo de “nonsense”:  o entrevistado e a entrevistadora (dois patetas), conseguem conversar, durante 16 minutos, sobre um assunto que ambos desconhecem totalmente.
 

O entrevistado responde, em perfeito “dilmez”, às perguntas da entrevistadora e revela total desconhecimento sobre o tema.

Interessante e cômica a dissertação sobre os vinhos de Bordeaux.

A impagável a “aula” sobre as castas.

 Passei mal, de tanto rir, quando nosso sommerdier resolve, incorporando a clareza dilmistica ao seu discurso, abordar as castas “autoctones” (ele pronúncia assim mesmo).

Neste trecho até nossa Dilma morreria de inveja: nem ela conseguiria ser pior.
 

Insuperáveis seus conhecimentos do “Prosecco” e da geografia da região produtora.

A explicação sobre o Prosecco é insuperável!

Nosso sommerdier localiza Valdobbiadene na fronteira da Áustria e cancela, assim, 150 km de território italiano.

Linda é a explicação dos vários espumantes do mundo…Um verdadeiro “Samba do Crioulo Doido”.

Toda a entrevista é hilária e ao mesmo tempo um raro exemplo de desconhecimento profissional.

Quando as risadas terminam resta a perplexidade e surge uma pergunta: “Como é possível que este incompetente seja quase venerado pelos enófilos cariocas? ”

Resposta: Os enófilos, que o veneram, são piores, ainda.

Não poderia terminar a matéria sem corrigir um enorme erro histórico.

Ouça com calma e cuidado o trecho em que o sommerdier resolve dar uma aula sobre o vinho “Capo di Stato” e o jantar de De Gaulle na Toscana.

Ouviu?

Pois bem….o cara é um tremendo enganador, incompetente, despreparado.

A verdade, em italiano e depois traduzida.
 

Venezia, 1967. De Gaulle e signora si trovano in visita per la Biennale. All’Hotel Gritti viene servito un Venegazzù Rosso. Il Presidente trasalisce, elogia pubblicamente, vuole sapere il nome di chi produce quello straordinario Bordeaux.
Piero Loredan incassa e in segno di riconoscenza fa realizzare dal pittore padovano Tono Zancanaro due etichette per delle bottiglie speciali da inviare in dono alla coppia.
Dedicata alla signora Yvonne la figura di un uomo con la scritta “des roses pour madame”, ed al marito quella di una donna con la dicitura”…et pour Monsieur la Bombe”. Nasce il Capo di Stato.”

 

Veneza, 1967. De Gaulle e esposa se encontram na cidade para visitar a “Bienal”. No Hotel Gritti lhe servem um Venegazzù Rosso. O Presidente se surpreende, elogia publicamente, quer saber o nome do produtor daquele extraordinário Bordeaux.
Piero Loredan colhe a oportunidade e em sinal de reconhecimento pede ao pintor Tono Zancaro que realize duas etiquetas para as garrafas a serem presenteadas ao casal.
A etiqueta dedicada à senhora Yvonne traz a figura de um homem com os dizeres “ Des roses pour madame” aquela do marido traz a figura de uma mulher com os dizeres “.....e pour Monsieur la Bombe”.

Nascia o “Capo di Stato”.

Mais uma coisa:  A figura De Gaulle nunca apareceu em nenhuma etiqueta  

O “Capo di Stato” é produzido em Venegazzù, na província de Treviso, pela vinícola Lordedan Gasparini.

O vinho nasce, em 1946, de uvas Cabernet-Sauvignon, Cabernet-Franc, Merlot e Malbec.
 
 

É bom salientar que o Conde Piero Loredan percebe, bem antes que os “Supertuscans” surgissem, a possibilidade de vinificar à francesa e com castas francesas.

O “Capo di Stato”, que bebi duas vezes, é um belo vinho que lembra os bons Bordeaux e que custa 30/35 Euros.

A mesma vinícola produz o “Venegazzù Rosso della Casa” que custa ainda menos: 18/20 Euros.
 

Duas ótimas opções para os que gostam dos Sassicaia, Ornellaia, Solaia e outros “Aias” e não querem serem assaltados pelos nobres predadores toscanos.

Dionísio

sábado, 3 de agosto de 2019

ESTAVA DEMORANDO.....


Há alguns meses vivíamos momentos de paz e tranquilidade: B&B não havia sido bloqueado por ninguém e em nenhum grupo.
 

Nosso último “bloqueador” foi o Diego Rebola que já não suportava nossas diferenças e acusações.
 

Nosso eterno perdedor, de concurso internacionais, atualmente em visita à indústria vinícola “Concha y Toro”, onde e para justificar as mordomias foi “obrigado” a degustar e elogiar a linha “Marques Casa e Concha”.

Tarefa facílima para o Rebolador-Mor que já teve estômago para elogiar até o Marselan da Perini

 A frase, do Rebola, mais sincera e a que mais me comoveu: “...Mais uma excelente visita e grande oportunidade de aprendizado e crescimento profissional”.

 

Fico imaginando como alguém, além do Rebola, consiga obter aprendizado e crescimento profi$$ional visitando a “Concha y Toro”.

Agora chegou a hora e a vez da Nelma Seabra Bastos Canellas nos bloquear no grupo “Agenda do Vinho” que ela administra.

 
 
É sempre bom lembrar que nunca pedimos para entrar em grupo algum e, sim, sempre convidados.....

Nelma Cravo e Canellas se revoltou quando criticamos, duramente, a apresentação dos vinhos em um evento eno-gastronômico por ela organizado.

O “sommerdier”, escolhido (em um asilo?), ao comentar os vinhos servidos no jantar, vomitou um monte de idiotices que fariam morrer de vergonha um verdadeiro sommelier

1ª Cagada: O “sommerdier” da Cravo & Canellas, discorre sobre Champagne que os convivas (coitados...) estão bebendo e anuncia que em seguida servirá um Pinot Grigio.

O balbuciante “sommerdier” afirma que não é necessário lavar a taça com água e aconselha os pobres presentes: “...aerar o copo com o Champagne remanescente”

O patético “sommerdier” confunde avinhar com aerar.

2ª cagada: Não contente com sua “aerada” o “sommerdier”, da Cravo & Canellas, anuncia que servirá, em seguida “…. um Fiano di Avellino que é um vinho da Puglia....”.

 
Ao ler, as duas besteiras, comentei no grupo “Agenda do Vinho” que o “sommerdier” era um pateta e que não entendia nada do que estava falando.

Vários membros, além da Nelma Cravo & Canellas, saíram em defesa do “sommerdier” alegando que ele era um dos símbolos da eno-cultura carioca e que não poderia ser atacado tão duramente.

Continuei atacando e, como sempre acontece.... Salva-se o amigo, mesmo sabendo que errou, e liquida-se a voz dissidente.

Bloqueado!

 

A Nelma Cravo & Canellas revela, assim, sua total ignorância, intransigência e limitação intelectual.

 Para encerrar o assunto, declaro que a Nelma Cravo & Canellas não entende bosta nenhuma de vinho e agradeço o bloqueio

Dionísio

 

 

 

 

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

ÁGUA E VINHO 2


Intrigado e curioso, com o “experimento” do blogueiro italiano, resolvi repeti-lo durante um almoço na sexta feira 26.

Queria aprofundar e alargar o teste aumentando o número de “provadores” e, para tanto, convidei quatro “cobaias”: Duas “cobaias” com conhecimentos acima da média e duas nem tanto assim.

Na quinta feira resolvi procurar o “vinho-teste” nas gondolas do Carrefour


Após momentos de incertezas e dúvidas decidi comprar um dos vinhos que mais detesto: Carmenere Chileno 2018 “Tronos Reserva” (considero o Carmenere, especialmente chileno, uma “tremenda bosta”).

Bela etiqueta, 13º, R$ 42, 00…. Perfeito.

Na sexta, antes da chegada das “cobaias”, abri a garrafa e, imitando Jesus, transformei uma taça de água mineral em vinho.

Provei o Carmenere original e, como de costume, detestei.


Em seguida experimentei o vinho batizado.

 Minha impressão: A cor lembrava um belo Pinot Noir, o aroma agradável, o paladar, bem melhor do que o original, recordava um comum e honesto Bardolino ou Valpolicella.

Contente com minha “alquimia” continuei bebendo com prazer meu “Carmelino” (Carmenere/Bardolino) e quando me dei conta já havia “detonado” quase meia garrafa.

Parei.

As “cobaias” chegaram em horários diferentes, provaram meu “Carmelino” sem serem influenciados e todos opinaram sem saber o julgamento um dos outros.

O resultado?

Risível, como sempre acontece quando a degustação é às cegas.


É preciso esclarecer que duas “cobaias” possuíam larga experiência e bom conhecimento vinícola e as outras...... nem tanto.

“..... É italiano! Um Pelaverga ou um Gamba di Pernice.

“..... Acho que é um Cabernet Sauvignon ou um Merlot”

“..... Barbaresco (assim mesmo: curto, grosso e decidido)

“..... Piemontês…Talvez um Barbaresco.

Em nenhum momento, assim como aconteceu com os sommeliers italianos, foi percebida a adição da água e a casta, Carmenere chilena, foi solenemente “esnobada” e nem lembrada.

Ultimas considerações: A garrafa de “Carmelino” secou em poucos minutos.

 Confundir um “Carmenere” aguado com um Barbaresco é o fim da picada.

 O mundo do vinho é difícil, estranho e cheio de surpresas


Quem quiser dar boas risadas, repita o teste

Bacco