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domingo, 30 de junho de 2019

O ESCÁRNIO



A foto, já sobejamente conhecida, traz os números do consumo, per capita, de 2018.

Nas primeiras colocações, como sempre, os países produtores do velho mundo, em seguida algumas nações europeias.

Excluindo o bloco europeu encontramos a Argentina em 1º lugar e...... tchan, tchan, tchan, tchan, nosso querido Brasil na última colocação (a China não conta, pois, seus números não são confiáveis).

É difícil entender que um pais, cuja produção é premiada com cascatas de medalhas nos concursos e em todos os cantos do mundo, consuma tão pouco vinho.

Afinal há poucos dias um espumante da Perini foi considerado o melhor do planeta, a Salton já não sabe onde armazenar todas as medalhas ganhas
O que dizer das premiações que a Miolo, Guaspari, Carraro, Valduga, Geisse, Arbugeri, Aurora, Peterlongo e outra vinícolas nacionais, amealharam mundo afora?

O consumidor brasileiro é um cachaceiro-cervejeiro que não sabe dar valor aos grandes e renomados vinhos nacionais que são os mais apreciados pelos consumidores franceses, italianos, espanhóis, portugueses etc.?

Nada disso: O enófilo tupiniquim, que teve acesso às taças dos vinhos importados, já percebeu que está sendo sodomizado pelos produtores nacionais, que sem o mínimo pudor e com a maior cara de pau, produzem vinhos de baixa qualidade por preços de Barolo, Brunello, Pommard, Don Perignon etc.

Resultado?

Consumo per capita de 1,9 litros/anos.

Mais um exemplo típico, da falta de vergonha dos produtores nacionais, pode ser constatado na propaganda da Casa Valduga.

Um insulto à inteligência e ao bolso do consumidor




Vertical Casa Valduga Storia 2008 | 2010 | 2011 | 2012

Preço?
Apenas R$ 999,90 (250 por garrafa)


Enquanto isso...os franceses e os italianos (não inseri os preços dos ótimos vinhos portugueses para não tripudiar ainda mais...) bebem grandes vinhos por um terço do preço dos vinhos da Verruga.





26,49€49

25,99€ la bouteille

Vai demorar, mas com o acordo EU-Mercosul os predadores nacionais serão obrigados a rever os preços dos seus quase vinhos para não sumir, de vez, do mapa….Tomara.

Dionísio

segunda-feira, 24 de junho de 2019

CANNONAU


O Cannonau é, sem dúvida, o símbolo enológico da Sardenha.

Acreditava-se, até 2002, que o Cannonau fosse um clone do Grenache e trazido, para a Sardenha, pelos espanhóis.

Em 2002, porém, foram encontradas, nas escavações arqueológicas de Duos Nuraghes, sementes de Cannonau que os arqueólogos acreditam serem de 2.000 anos AC.

De uma só tacada a Cannonau passou a ser considerada casta autóctone da Sardenha e uma das mais antigas do Mediterrâneo.

O clima quente, da Sardenha, contribui, e como, para a maturação e grande concentração de açucares das uvas.

Conter, então, a gradação alcoólica e a potência do Cannonau não são tarefas das mais fáceis.

Não sou fã de vinhos alcoólicos, mastigáveis, possantes.

Minhas preferências sempre foram direcionadas aos vinhos leves, pouco alcoólicos, fáceis de beber e o Cannonau nunca foi exatamente uma das minhas primeiras escolhas.

Quando Enrico Boitano (sempre ele...) me propôs um Cannonau para acompanhar um cordeiro, franzi as sobrancelhas e fiz uma careta, desaprovando, claramente, a escolha.

“Prove, se não gostar, trocamos o vinho”.

O Enrico não erra uma....... Que grande vinho, que ótimo vinho.

O “Cannonau Riserva Olianas” se apresenta com linda cor rubi, aromas intrigantes, intensos, que lembram especiarias (pimenta em primeiro lugar) e na boca surpreende pela facilidade do beber.

Quente, aveludado, com um final incrivelmente longo e agradável, o “Cannonau Riserva Olianas”, me obrigou a rever todos meus (pre) conceitos sobre esta uva sarda.

O “Cannonau Riserva Olianas” provêm de cachos cultivados no vinhedo “Ruina Figu” de 1,5 hectares, é fermentado em ânforas, enterradas, de 10 hectolitros.


O vinho, em seguida, é trasvasado para ânforas, não enterradas, onde desenvolve a fermentação malolática e finalmente transferido em toneis de carvalho, de grande capacidade, onde afina por dois anos.

Mais cinco meses na garrafa completam a afinação antes do vinho ser comercializado.

O preço?

Quando vejo as fotos dos vinhos nacionais e seus preços, que Jeriel da Costa posta no Face e em seu blog, sinto dificuldade em conter o riso…. O ótimo “Cannonau Riserva Olianas” custa 12-14 Euros (R$ 54-63)


Olhando a foto do quase-vinho-Guaspari, eu rio e .... Se você comprou, chora

Bacco








sexta-feira, 21 de junho de 2019

BARONE PIZZINI




Meu amigo, Massimo Martinelli, cujo nome foi
injustamente excluído das homenagens, da Renato Ratti, na comemoração do 50º aniversário do “Barolo Marcenasco”, costuma dizer que após um longo jantar e incontáveis libações há um último copo que ainda “desce” antes de dormir: Champagne.
 

Massimo, confirma, com a precisão de sempre, aquilo que eu também penso: O Champagne é o melhor vinho do planeta e sempre há espaço para mais uma taça.
 
 
 
Vou além: Reconheço o Champagne apenas usando o olfato.

O Champagne tem um aroma inconfundível, único e me valho apenas do olfato (não preciso beber) para classificar todos os outros espumantes: Quanto mais “achampanhado”, melhor…Igual, nunca.

Já bebi inúmeros espumantes de boa qualidade, mas quando os comparo ao Champagne o resultado é sempre o mesmo: “É muito bom, mas...” Sempre há um, “mas”.
 

Enrico Valle, proprietário da ótima “Vineria Macchiavello”, em Santa Margherita, todos os meses promove jantares temáticos e sempre regados com ótimos vinhos.

Em um dos eventos, para acompanhar pratos de peixe, propôs os produtos da vinícola “Barone Pizzini”.
 

Muito bom o “Saten Franciacorta 2015” vinificado com 100% de uvas Chardonnay.

Muito bom, também, o “Rosè Franciacorta 2015” onde o Pinot Noir esbanja toda sua classe e elegância.
 

Surpreendente, todavia, foi o “Naturae Franciacorta 2015” que, sabiamente, Enrico, serviu com o prato principal.

Quanto levei a taça ao nariz, para aplicar meu teste comparativo, o “Naturae” surpreendeu.

Belas notas cítricas prevaleciam sobre interessantes aromas de leveduras e pão tostado.

Deixei o vinho aquecer um pouco (lembre-se que o frio ameniza e esconde muitíssimo defeitos do vinho...) e voltei à taça.

Aroma ótimo, mas ainda não totalmente “champenoise”.

Já perceberam o primeiro, “mas”?

Austero, elegante, leve toque acetinado, “perlage” finíssimo e um final que lembra avelãs tostadas, são predicados que colocam o “Naturae Barone Pizzini”, entre os grandes espumante italianos.

Um segundo, “mas”…O “Naturae” custa 26-28 Euros.

Pelo mesmo valor, ou até menos, posso beber grandes Champagne 1er Cru e, nas promoções, alguns bons Grands Crus.

Minha paixão pelo Champagne talvez tenha me transformado em um crítico demasiadamente rigoroso com os espumantes.

Para ser honesto, menos radical e apesar do preço “salgado”, recomendo, aos turistas e enófilos brasileiros em viagem pela Itália, durante o ensolarado verão mediterrâneo, uma bela garrafa do “Naturae” Barone Pizzini.

Confira

Bacco.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

LUGANA


 


Quando na cozinha há um grande cozinheiro, comandando as panelas, os pratos nos transmitem emoções incomparáveis.
 

Quando o chef, além de craque das panelas, é um grande conhecedor de vinhos, bem... aí é algo que lembra o paraíso (se é que existe....)
 

Nem sempre e são poucos os cozinheiros que dominam, com perfeição o mundo das garrafas, mas Marco Perrone, da “Trattoria Nanin” e Enrico Boitano, do “Bricco Della Gallina”, podem ser considerados mestres e grandes conhecedores das melhores taças.
 

Quando digo “melhores taças” não me refiro às taças Parkerianas, do Gambero Rosso, do Wine Spectator ou de outras revistas que se especializaram em indicar, quase sempre, garrafas que fazem a alegria das operadoras de cartões de crédito.

O bom sommelier é aquele que propõe vinhos de boa qualidade e com preços justos.
 

Marco e Enrico são especialistas no quesito: “Grandes Vinhos, Pequenos Preços”.

Já nem lembro quantos vinhos a dupla me revelou, mas alguns, importantes e mais recentes, ainda permanecem na memória: Gavi “Fornaci di Tassarolo”, Gavi “Minaia”, Susumaniello, Pecorino, Montepulciano d’Abruzzo ”Praesidium”, Friulano “Clivi Brazan”.

 
O mais interessante: Todas garrafas abaixo de 20 Euros.

Beber bem, não significa beber caro......

Em minha última passagem pelo ótimo “Bricco della Gallina”, Enrico Boitano, mais uma vez me surpreendeu.

“Prove este vinho”

Um vinho branco, cor amarelo-dourado, perfumes interessantes intensos, complexos.
 

Provei e meu queixo caiu e caiu mais ainda quando Enrico revelou que eu estava bebendo um Lugana.

Para que não conhece (e são muitos.....) o Lugana é uma denominação que nasce no sul do Lago di Garda nas províncias de Brescia e Verona.

É uma denominação, então, que se divide entre a Lombardia e o Veneto.

A uva que dá vida ao Lugana é a Turbiana.

 

Muitos consideram a Turbiana parente próxima do Trebbiano di Soave a até da Verdicchio da distante região, Marche.

A Turbiana, todavia, é menos produtiva do que o Trebbiano di Soave e quando vinificada corretamente doa vinhos de grande qualidade como aquele que eu estava bebendo: “Madonna della Scoperta”.

O Lugana Superiore DOC “Madonna della Scoperta” é produzido, pela vinícola Perla del Garda, em Lonato del Garda, na província de Brescia.

O “Madonna della Scoperta” é um vinho de grande intensidade aromática, muito estruturado, quente, envolve o paladar intensamente com interminável persistência
 

É um vinho que, por sua complexidade grande estrutura, “exige” comida.

Com a aproximação do turismo de verão, aconselho aos enófilos brasileiros, que ao visitarem as aldeias de Sirmione, Dezenzano, Peschiera, Salò, Lazize etc. no belíssimo Lago di Garda, provarem o ótimo Lugana Superiore DOC “Madonna della Scoperta”.

Grande vinho que custa (limpe a baba antes de continuar....) 13-16 Euros.

Bacco

 

sexta-feira, 14 de junho de 2019

OS RIDÍCULOS


 


Não todos, claro, mas muitos sommeliers, críticos, formadores de opinião etc. exageram na descrição de vinhos degustados.
 

Aromas, sensações, sabores, que pessoas normais jamais imaginariam encontrar em uma taça de vinho, são facilmente (falsamente?) percebidas e fazem parte da imaginação de muitos profissionais (picaretas?) dos copos.
 

No Brasil, um dos campeões, da picaretagem eno-descritiva, é, desde sempre, o Beato Salu, conhecido escalador de cruzeiros medievais da Borgonha.
 

Nosso “sommelier mor”, do alto de sua proverbial empáfia, considera os enófilos brasileiros uns imbecis e não demonstra um mínimo de vergonha ao descrever, um vinho, com as seguintes palavras:  Velhinho Ch Latour 80 deleitosamente evoluído: cheira peixe de rio. Barro, metálico. Pimenta seca. Outras especiarias. Firme forte fino 12:26 PM Mar 8th via Twitter for iPhone

 


Ou assim:Ch Lafite 90, olores de bolores couro e ouriço de mar, bem firme( jovem).

 


Ou assim: Vega Sicilia 90, baunilha cocada preta terra molhada( velho) 9:45 PM Mar 10th via web
 

Outro grande enganador é o Bilu Teteia.

 Há anos nosso eno-palhaço consegue iludir os incautos e se apresentar como expert em vinhos.

 
Bilu, na realidade, é apenas expert em bocas-livres e puxa-saquismo de produtores e importadores.

Sua descrição do Malbec Barzola: ........ O vinho tem amarena, crina de cavalo suada, moringa, aniz e discreto tutti-frutti. Show de sinceridade de um Malbec...... 
 

Acreditava que os exageros, nas eno-descrições, grassassem impunemente e apenas no nosso quinto mundista cenário vinícola, mas, no começo da semana, ao ler um site italiano, encontrei uma joia rara: Samantha Vitaletti.

Samantha, não mede palavras e poderia facilmente fazer carreira no Brasil ao lado de nossos maiores enganadores.

Leiam, riam e.....bebam uma bela taça de vinho sem tanta frescura.

Aligotè 2017: “Nariz murmurante que deixa livre o campo para uma mineralidade estridente adoçada pelas curvas macias da fruta madura”

 

Ladoix Les Briquottes 2017: “Raízes, alcaçuz, cinzas e frutas, inquietos nos bastidores, prontos para entrar no palco. Tamarindo e laranja amarga para saciar a sede. Muito inclinado a dialogar, com uma linguagem limpa e sem erros.
 


Arbois BlancTrois Terroir 2017: “Dominante e vivo, um branco que exorta memórias e memórias, óleo de atum e punhados de sal à vontade” 


Chablis Terroir Béru 2017: “Nada fácil ou óbvio. Vapores estranhos e intrigantes, cheiros e perfumes de fumaça seguem um ao outro no vidro e levam a uma atmosfera de igreja, mística. É daqueles vinhos que acabo esvaziando a garrafa tentando entendê-los e acabando por amá-los sem tê-los entendido.

Há mais, mas acredito que o ridículo tem limites.

Quando, por um infeliz acaso, encontrar um palhaço, com as características de nossa Samantha, faça como eu e desafie o “expert” apostando um bom dinheiro.

Despeje os vinhos, degustados e comentados, em taças pretas e peça ao picareta para reencontrar e descrever, exatamente, os aromas, sabores, sensações etc. anteriormente descritos

 Prepare-se para morrer de rir......Há quem não consiga distinguir um branco de um tinto.

Prove e comprove.

Bacco

 

 


segunda-feira, 10 de junho de 2019

FRASES "CORINGAS"


Fabio Rizzardi é um famoso jornalista italiano, expert em vinhos, editor, de várias revistas do setor, uma das quais é a famosa “Gambero Rosso”.

Em tom de gozação, Rizzardi, ensina como escapar, com classe, de perguntas insidiosas que lhe poderiam ser dirigidas, durante uma degustação, visando testar seus conhecimentos.
 

Mesmo sem conhecer e nada entender, do vinho que há na taça, é fácil escapar das armadilhas com frases simples e que jamais poderão ser contestadas.

Há respostas que funcionam em quaisquer circunstâncias e para cada tipo de vinho

“Tinto” Interessante, apesar de esperar uma extração tânica mais precisa.

“Branco” – Interessante, mas esperava uma acidez mais integrada

“Rosé”Interessante, todavia esperava uma sustentação tânica mais pronunciada

“Espumante”Interessante, mas confesso que esperava uma carbônica mais fina.

“Doce” Interessante, mas esperava maior acidez para contrastar com os açúcares resíduos.

Gostaria de acrescentar, ao manual do Rizzardi, mais algumas dicas que poderão doar maior credibilidade: Ao responder, é importante balançar levemente a cabeça, enrugar a testa e fazer uma pequena pausa, antes de falar. (se conseguir imitar as caretas, da atual fase do De Niro, você atinge a perfeição...)  

Comportamento ideal para “desmontar” qualquer tentativa de crítica.

Manual perfeito, que serve para qualquer tipo de vinho e que pode ridiculizar a pose de muitos “professores”, esnobes e pretensiosos, dos incontáveis cursos de vinhos espalhados pelo Brasil.
 
Bacco

 

 

sexta-feira, 7 de junho de 2019

A LENDA DO QUEIJO



Pensei que a ridícula campanha do “O Segundo Melhor Espumante do Mundo” tivesse esgotado todas tentativas, dos publicitários brasileiros, de insuflar o ufanismo com lamentáveis, falsas e risíveis mensagens.

O Brasil, que produz 80% de seus vinhos com castas não viníferas, deveria ficar quieto e não se expor, aos risos do resto do planeta, afirmando produzir o segundo melhor espumante do mundo

Depois da piada do “segundo melhor…” os publicitários investiram em concursos, premiações, medalhas, reconhecimentos etc.

Como era de se esperar e para o delírio dos eno-tontos-patriotas   nossos vinhos, onde quer que participassem, sempre saiam ganhadores e repletos de medalhas.

Eram medalhas para todos os lados e para todos os gostos.

Mais uma vez a farsa cansou e a indústria vinícola brasileira está, atualmente, investindo nos (de) formadore$ de opinião, sommeliers premiados no Brasil e derrotados lá fora (29º), revistas que vivem de anúncios, canetas de vida fácil etc. que invariavelmente elogiam, sem ruborizar e com a maior cara de pau, vinhos que “fanno cagare”.

Quem já bebeu algumas garrafas de vinhos portugueses, franceses, espanhóis, italianos sabe perfeitamente do que estou falando.

Recebo um link e não creio no que leio: O dia em que o mundo se rendeu aos queijos mineiros”
https://www.conhecaminas.com/2019/06/3-de-junho-o-mundo-se-rendeu-aos.html?fbclid=IwAR0v3kDCNMbhzMdeNkGqkMmQp7wk865akAetLri-esDxCS8I-hB-d6xjah4

Não bastavam os vinhos.... Agora é a vez dos queijos mineiros.

O que a matéria, imbecilizante, não revela e o senhor Osvaldo Filho, proprietário da Queijos D´Alagoa, que colaborou na elaboração da farsa, “esqueceu” de contar é o seguinte.

Além das duas dúzias de produtores mineiros concorreram para ganhar as “merdalhas”: 83 produtores franceses, 7 suíços, 2 belgas, 2 italianos, 1 holandês 1 alemão, 1 inglês, 1 espanhol, 1 israelense.

Não quero comentar sobre os ótimos queijos suíços, holandeses, espanhóis, alemães etc., mas gostaria de comentar algo sobre a variedade e qualidade dos italianos.

Na Itália há 487 tipos de queijos dos quais 48 são “DOP” de origem protegida (na França os DOP são 45).

Há, também, 1.350 grandes indústrias no setor além de dezenas de milhares de pequenos e médios produtores espalhados pelo território.

Incontáveis aldeias, das mais diferentes regiões italianas, produzem inúmeras variedades de queijos extraordinários dos quais o senhor Osvaldo Filho sequer ouviu falar.

A produção italiana alcança 1,3 milhões de toneladas por anos e se classifica em 3º lugar, perdendo para a França, 2ª com 1,9 milhões e para a Alemanha ,1ª com 2,2 milhões de toneladas.

A Alemanha, maior produtora e exportadora de queijos da Europa, compareceu, ao concurso de Tours, com um único produtor e a Itália, a terceira, com dois.

É fácil perceber, então, a importância do evento.....

O mundo não se “rendeu” diante dos vinhos gaúchos nem dos queijos mineiro.

O mundo fica boquiaberto e dá gargalhadas ao tomar conhecimento de tamanha falsidade intelectual e da ridícula picaretagem láctea.

Dionísio
PS. Esqueci de informar que os queijo premiados, com medalhas "Grande Ouro, Ouro, Prata e Bronze" foram 346.
Só não premiaram o “Catupiry”