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sábado, 20 de agosto de 2016

OLIMPÍADAS E SACO CHEIO


Terminaram, finalmente, as olimpíadas e meu saco cheio agradeceu.

Juro que não estava mais aguentando ver disputas de esporte que não curto, não suporto e que de olímpico pouco ou nada tem.
 

Nomes aos bois?

Badminton, futebol feminino, judô, handebol, golfe etc.

Em poucos dias já terei esquecido "heróis" que não conhecia há quinze dias, heróis que nunca me fizeram falta e que nunca lembrarei no futuro.
 

Com o final dos jogos, por um salutar bom tempo, deixarão a "passarela da vaidade", o Eduardo "canguru" Paes, o Galvão "Miolo" Bueno, e todos os narradores que se esgoelaram de tanto gritar parecendo galinhas de ngola.
 

Acabou a festa e vamos voltar ao nosso mundo, o mundo do "quase-vinho" nacional.

No mundo, de nosso "quase-vinho", ninguém merece nem uma medalha de lata.
 

 O nosso "campeão" Arrebola continua percorrendo o Brasil tentando ganhar uns trocados, sugerindo e fazendo propaganda de vinhos quase sempre medíocres, o Bilu Didu Tetéia, com sua folha "cobre pinto", continua sendo o palhaço-mor dos eventos vinícolas do eixo Rio - São Paulo e agora, Brasília, os diretores da AB$,$BAV continuam viajando comendo e bebendo de graça por conta de importadoras e produtores de vinho e..... a mediocridade continua.

Uma novidade: Jorge Lucki cai do pedestal.
 
 

Não sigo, regularmente, o Lucki no "Momento do Brinde", mas seus últimos comentários, sobre a Itália e seus vinhos, aguçaram minha curiosidade.

 Jorge responde, às perguntas do Sardemberg e comenta vinhos, de qualquer canto do planeta, com naturalidade segurança espantosas.

Não acredito que o Lucki e nem outro crítico qualquer, por mais preparado que seja, possa conhecer todos os vinhos e vinhas do planeta.

É impossível comentar vinhos da França, Itália, Portugal Chile, Espanha, Argentina, Austrália, África do Sul, Líbano, Israel, Geórgia etc. etc. etc., sem cair do cavalo.
 

É muita pretensão.

Na semana passada, comentando o Véneto vinícola, no "Momento do Brinde", Lucki cometeu uma belíssima sequência de erros.

Lucki, ao indicar um restaurante, imperdível, em Verona mencionou o famosíssimo e histórico "La Bottega del Vino".

Até aí, tudo bem, mas nosso comentarista comete, de cara, seu primeiro erro.
 

A "Bottega del Vino" é na realidade a "Antica Bottega del Vino".

Segundo erro: Jorge, no papo com o Sardemberg, afirma com todas as letras que "bottega" significa, em italiano, "garrafa".

Garrafa, em italiano é "bottiglia" (se pronuncia bottilha).  

"Bottega" é uma bodega, lojinha, armazém etc.

Os erros são pequenos e denotam, apenas, pouco conhecimento da língua italiana, mas confirmam que tentar ser onisciente é perigoso, é impossível.

A importância dos deslizes linguísticos some no exato momento em que Lucki, do alto de seu trono, comenta o Prosecco.

http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/jorge-lucki/2016/08/18/PROSECCO-ORIGINAL-FICA-NA-REGIAO-DO-VENETO.htm

Os cinco minutos do "Momentos do Brinde" não bastam para esgotar qualquer assunto do vinho, mas são mais que suficiente para revelar que o Jorge não é tão experiente e infalível, assim....

Lucki afirma, com todas as letras, que o único Prosecco DOCG é aquele produzido na região de Conegliano e Valdobbiadene.

Nosso radiofônico guru esquece e ignora o "Asolo Prosecco DOCG".
 



 
Asolo, belíssima aldeia da província de Treviso, distante 60 km de Conegliano e 45 km de Valdobbiadene, também ostenta, desde 2010, em suas garrafas a denominação DOCG.
 
Em nosso deserto vinícola, sempre considerei Jorge Lucki o melhor e mais bem preparado de nossos críticos, mas, também, sempre desconfiei que houvesse bastante "Google" em seus comentários.

 

Desconfiava...... Agora tenho certeza.

 
 
 




 
 
 


 
 
 

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