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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

LIQUIDAÇÃO: BAGO DE 20 POR 16 EUROS. APROVEITEM!



 
 
Recebemos um comentário que, por sua importância, merece um contra comentário.

 

1. 
 
 
 
 

Prezado Bacco e Bocca,

Sou leitor assíduo deste blog e comumente compartilho o mesmo ponto de vista apresentado nas matérias publicadas aqui, mas não é o caso em relação aos dois últimos posts. Primeiro, o preço médio no mercado SECUNDÁRIO de uma garrafa de Romanée - Conti gira em terno de 10 mil euros (diferente dos 15 mil citados na matéria anterior), enquanto uma garrafa de Montrachet custa em média 3.200 euros ( já mais próximo ao valor de 4 mil citado na outra publicação). Analisando ainda os preços do mercado secundário é possível conseguir adquirir estes vinhos em lojas CONFIÁVEIS por preços bem menores, como é o caso do Montrachet 2011 (última safra lançada pela DRC) pelo preço de 1.773 euros na loja Premier Cru em Berkeley - CA, já o Romanée - Conti 2011 sai por 5.725 euros nesta mesma loja.

 Pude perceber que Thales precisou pesquisar, e muito, para conseguir preços menores daqueles que eu indiquei.

Thales encontrou, em Berkeley, Romanée-Conti por míseros 5.725 Euros.
 

O problema é que Berkeley não é um centro turístico que visito com frequência e ir até lá, somente para comprar uma garrafa de vinho, não me parece decisão muito inteligente.

Vejamos: Eu estou em Mâcon, Beaune ou Alba e resolvo comprar uma garrafa de Romanée-Conti.

Procuro em diversas enotecas da cidade e não encontro o vinho por menos de 15.000 Euros (ano passado procurei em Beaune, para um amigo de um amigo, e o preço mínimo, naquele dia, era de 17.000 Euros).

O proprietário da enoteca me confidenciou que o preço estava assim inflacionado, pois, na semana anterior uma invasão russa havia limpado o estoque.

 Não encontro, mas não me rendo!

Consulto o Google e depois de várias pesquisas, em Berkeley, na Califórnia, encontro uma loja que vende o Romanée-Conti por míseros 5.725 Euros.

Sim, mas Berkeley dista quase 10.000 km de Mâcon...

 E agora, o que faço?
 

Pego três ou quatro aviões, chego finalmente em Berkeley, compro a garrafa, provavelmente falsificada, e retorno feliz para o Brasil?

É uma “pechincha”, mas no frigir dos ovos (ou bagos) quanto gastei?

Respostas, por favor.....
 

 

Após feito a análise dos preços no mercado secundário, vamos realmente ao mercado PRINCIPAL e o preço VERDADEIRO destes vinhos.
A DRC vende os seus vinhos através de um "mailing list" e um sistema de cotas. Normalmente existe um importador oficial em cada país (não lembro de nenhum que haja mais que um) e estes importadores recebem uma determinada quantidade de garrafas e revendem para uma seleta lista de clientes. O importador no caso da Itália (país onde acredito que vc reside) é a SAGNA SPA, nos EUA é a Wilson and Daniels, na Inglaterra a Corney and Barrow, no Brasil a Expand e assim vai. Vamos pegar o exemplo da Corney and Barrow da inglaterra, o preço de um RC 2011 é de 1825 Libras Esterlinas a garrafa ou 5.475 Libras Esterlinas em uma caixa de 3 garrafas, ou seja, 4 vezes mais barato que no mercado secundário. Para fazer parte desta seleta lista das importadoras, vc deve ser um grande comprador dos vinhos da DRC e da Borgonha em si durante décadas
.

Na mosca!

A vinícola Romanée-Conti somente vende para os mesmos importadores, ou para alguns tradicionais e fieis clientes, há décadas.

O Thales esqueceu um pormenor: A Domaine Romanée-Conti não vende, nem para o arcanjo Gabriel, somente o Romanée-Conti.

Para cada 12 garrafas, do mítico vinho, a vinícola “empurra” 50 outras etiquetas da Domaine.

 Se o importador chiar.... chia uma única vez.

 

Ou seja, as pessoas que compram estes vinhos conhecem muito bem o que estão comprando e sabem identificar o que estão bebendo e passam longe do que vc disse ( Bacco e Bocca : " É bom salientar que 99,99% dos que compram o Romanée-Conti, ou um Montrachet da mesma Domaine, não sabem identificar o que estão bebendo" ). As pessoas que sei que fazem parte destas listas, são grandes conhecedores e facilmente identificam os vinhos da DRC as cegas. Além de muitos não tratarem estes vinhos como questão de status, quando adentraram a lista, os valores e a fama da DRC e de outros produtores da borgonha em geral eram completamente diferentes.

 

Caro Thales, quantas garrafas produz a Domaine de Vosne-Romanée a cada safra?

Nas colheitas de 2001 até 2010 foram produzidas 45.084 unidades.

O número aponta para uma média anual de pouco mais de 4.000 garrafas.

Se 4.000 garrafas forem divididas entre 1.000 fieis clientes e fácil deduzir que nossos afortunados milionários poderão degustar 4 unidades/ano.

Se os afortunados fregueses forem 2.000, apenas 2 garrafas/ano descerão pelas sofisticadas goelas.

O Romanée-Conti nunca é bebido na mais triste solidão.
 

O Romanée-Conti é sempre compartilhado para que se possa, justamente, exibir poder, bom gosto, riqueza, sofisticação e, não raramente, idiotice.

O que quero demonstrar é que 2 ou 4 garrafas por ano não bastam para habilitar um paladar, por mais refinado que seja, a reconhecer, às cegas, nenhum vinho, nem mesmo o Romanée-Conti.

 

 
É bom salientar também que a DRC é totalmente contra a política de preços praticada no mercado secundário. Eles querem que seus vinhos sejam consumidos e não virem troféus, e para isso eles tomam diversas ações. Uma dessas ações é que ao comprar alguma garrafa, o cliente aceita um termo da importadora em que diz que caso ele queira vendar alguns destes vinhos dentro de um determinado prazo, ele terá que oferecer primeiramente a garrafa para a importadora recomprar a mesma, caso ele não faça isso ele perde a sua cota de garrafas no próximo ano. Isso ajuda controlar o mercado secundário e há realmente algumas fiscalizações e rastreamento do número de série
.

 

Quando se abre o site da Domaine de La Romanée-Conti, salta aos olhos a advertência da vinícola para o perigo de falsificação que ronda, sem piedade, suas garrafas.
 

Thales, vimos que pouco mais de 4.000 garrafas são produzidas anualmente pela Domaine cujo destino é sempre o mesmo: Revendedores autorizados e clientes antigos e fieis.

Não sei se você conhece Brasília, mas posso afirmar, com absoluta certeza, que na capital do Brasil há inúmeros restaurantes que ostentam em suas cartas o Romanée-Conti.

Além dos restaurantes algumas enotecas vendem Romanée-Conti e são muitas as adegas privadas que escondem em suas entranhas garrafas e mais garrafas de precioso vinho.

Posso afirmar, com absoluta certeza, que em Brasília há centenas de garrafas de Romanée-Conti.

Já imaginou quantas garrafas há em São Paulo, no Rio, em New York, Londres, Paris, Roma, Moscou, Pequim, Tóquio, sem falar que até em Chiavari, na enoteca Defilla, há uma boa quantidade de garrafas de Romanée-Conti armazenadas?

Já pensou quantas existem nos restaurantes “Estrelas Michelin” espalhados pelo mundo?

 Uma informação: Há, espalhados pelo mundo, 2.604 restaurantes ostentando a estrela Michelin.

Não ouso arriscar e tentar adivinhar quantas garrafas de Romanée-Conti há nas adegas dos “estrelados”, mas, só para dar uma ideia, garanto que no “La Ciau del Tornavento”, na pequena Treiso, há mais de uma dúzia delas estocadas.

De onde surgem tantas garrafas?

Da mesma fonte de onde saem centenas de milhares de “Ralex”:  falsificação.

Thales, quando um produto atinge preços estratosféricos a falsificação aparece e nunca mais desaparece.

É bom lembrar que falsificar uma garrafa de vinho é quase uma brincadeira de criança (até na Serra Gaúcha falsificam vinho nacional).

  Quando a garrafa se transforma em um troféu, que deve ser exibido e não bebido, a falsificação, então, é uma moleza.

Para terminar: Há muito mais “Romanii-Konti”, do que Romanée-Conti, espalhados pelo mundo.
 

Dionísio

PS. Corrigindo: pela quantidade produzida de garrafas de Romanée-Conti, os enófilos que poderiam reconhecer, às cegas, o vinho original, passa de 0,01% pra 0,0000001%
 

Salute.

 

 

 

 

31 comentários:

  1. Se um dia você perder o controle, levante-se e mude de canal manualmente. #ditopopular#temposcontemporaneos#

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  2. Prezado Bacco e Bocca,

    Ao ler o seu post, pude perceber que você precisou de 2 semanas para me dar a resposta e ainda se equivocou. Como eu tenho pressa e sei o que falo, estou lhe respondendo imediatamente. Vamos também por parte, ok?
    Vejamos, caso você esteja na Bourgogne e quisesse comprar a última safra lançada de Romanée-Conti, poderia ter ido à BS (endereço: ZA Les Bonne Filles, Levernois 21200) e comprá-la a 8.200 euros (viu como sou rapidinho, ao contrário de alguém). Inclusive muito estranho os 17.000 euros daquele dia (mais caro que restaurante, vamos acreditar na invasão russa né). Havia esquecido que você morava na Itália, desculpe-me, irei colocar um preço do Piemonte. Tem uma loja de vinho neste endereço 51 Caluso Torino, Torino 10014, que vende a mesma garrafa de Romanée – Conti 2011 por 9.785 euros.
    Agora vamos ver aos preços citados acima, achei bem salgados não? Pois é, acho que com a diferença de 3.000 euros nos preços, dá para pagar uma passagem aérea até Berkeley. Olha no meu caso, com essa diferença, iria até a Califórnia, curtiria a Baía de São Francisco e retornaria com uma garrafa de Romanée Conti 2011 na mala (rezando para não cair na alfândega). Os preços citados anteriormente se aproximam dos 10 mil euros que vc havia mencionado na matéria anterior, mas é fácil achar preços bem mais baratos que esses em outros lugares da Europa (não se esqueça que a maioria das lojas Européias entregam em toda a Europa). Vale lembrar também que o comentário sobre a loja na Califórnia só foi para enfatizar que é possível achar a garrafa por preços menores mesmo no mercado secundário e em lojas “confiáveis”.
    É importante dizer que o meu objetivo principal foi falar como funciona o mercado principal da DRC e seu posicionamento sobre o mercado secundário. Todos os meus comentários possuem base, e a loja de Berkeley é bastante confiável (uma das maiores lojas de vinhos dos EUA e importador direto de diversos vinhos Europeus), ou seja, provavelmente é original (Não fale o que vc não sabe, por favor!!!). Caso queiram ver os preços praticados no verdadeiro mercado da DRC, acessem o link abaixo:
    https://www.corneyandbarrow.com/Images/Assets/document/En%20Primeur%20Releases/2011_drc_release.pdf

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  3. C0NT...

    Agora irei imitar você, não quero tirar a minha bunda do Brasil. Sabe onde eu compraria a garrafa de Romanée Conti 2011 ? Óbvio que na Expand (importadora oficial brasileira). Você não imagina o preço que pagaria por esta garrafa. Não conte para ninguém, pois está super barato, 14.878 euros (menor que o seu preço em Beaune). Psiu hein!!!!
    Ahhh lembrei de outra coisa!!!! Já que estamos falando em não sair de casa, você poderia ter comprado o seu Dent de Chien do Thomas Morey na Alemanha. Deixa eu te passar o endereço, o nome da loja é Weinhaus Petra Stolz, e fica na 23 Bisenweg, Malsch 76316, Baden-Wurttemberg. O preço da safra 2012 é de 48 euros e eles entregam para toda a Europa. Mas agora vamos falar a verdade, ficou emocionante a sua saga em busca deste raro vinho (acho que rendeu 3 posts no Bacco e Bocca, me corrija se estiver errado). Isso sem falar na fantástica aventura vivida na Bourgogne!!! Berkeley não é tão longe assim, de avião vai rapidinho !!!! Talvez a viagem dure até menos que a busca ao Dent de Chien!!!
    Agora que tal pararmos com a inocência? Claro, a quantidade de garrafas falsificadas é IMENSA!!! Então sabe o que vc poderia fazer ? Óbvio, ir em uma importadora oficial e comprar os vinhos que foram retornados a eles, ou que eles guardaram para vender a pessoas que estão fora da exclusiva lista. A Corney and Barrow vende um Romanée Conti 2007 por 9.470 euros, olha só hein, não há procedência melhor e o preço é BEM mais barato que os 17 mil euros daquele dia em Beaune. Agora vamos ser positivos? Quem sabe você comprando algumas garrafinhas de RC e dos outros vinhos da DRC todos os anos na Corney and Barrow, daqui uns 10 anos vc não entra na lista oficial e começa a pagar BEM mais barato que o mercado secundário. Nem vêm não, que a Inglaterra não fica tão longe da Itália, e é bem capaz deles entregarem para toda a Europa (O frete não é caro, é super rápido e especializado em vinhos) #Ficaadica.
    Já que citei os outros vinhos da Domaine, e vc me perguntou quantos vinhos a DRC produz a cada safra, vou lhe informar. Eles produzem o Romanée-Conti, o La Tâche, um Romanée Saint Vivant, um Échezeux, um Richebourg, um Grands Échezeaux, um Corton, um Montrachet, um Batard Montrachet (não é comercializado), um premier cru (Cuvée Duvault-Blochet) e um Hautes Côtes de Nuits. E caso queira saber, eles também vendem vinhos para negociantes. Em 2011 foram produzidos 85.656 garrafas (não considerando o Batard Montrachet e o Haute Côtes de Nuits). A produção média de garrafa de Romanée Conti não é 4.000, como vc disse, mas 5.400 garrafas (não fiz a conta da ultima década).
    Em relação aos restaurantes estrelados, muitos não possuem RC ou possuem pouquíssimas garrafas. Atualmente, segundo o Jamie Goode, 95% dos vinhos da DRC são vendidos a clientes privados e o foco principal é vender o Cuvée Duvault-Blochet para os restaurantes, pois eles ficam prontos mais rapidamente para serem consumidos. Estes dados foram tirados de uma matéria sobre a degustação da safra 2009 realizada pela Corney and Barrow.
    Agora as pessoas que citei que reconhecem facilmente os vinhos da DRC as cegas, compram diretamente do importador oficial, ou seja, tomam vinhos originais a muito tempo. Inclusive não estou falei somente do RC e sim da DRC como um todo.
    Mas muitas coisas que vc disse realmente são verdade e concordo plenamente. Há muitos vinhos falsos no mercado e muita gente bebe coisa falsificada por simples status. Existem muitos vinhos na Bourgogne do mesmo nível da DRC bem mais baratos, só que nem eu disse anteriormente, cada vinho de lá é único e por questão de curiosidade/aprendizado não condeno a compra destes vinhos ( e muitas pessoas não são arrogantes por causa disso). Desculpem o meu sarcasmo, mas foi para brincar com a fantástica irreverência do Bacco e Bocca.

    Thales.

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  4. Bom artigo.

    Essa semana um "amigo" me contou que voltou da Italia com malas e malas de vinhos comprados la por uma merreca. Me deu um barbaresco do Gaja 1997 que segundo ele foi comprado por EUR 20.00 em Roma.

    E os outros vinhos (ate Ratti estava na conta dos EUR 20.00) ficavam nessa faixa.

    Detalhe: O infeliz nao sabe nada de vinhos. Os italianos amaveis foram indicando enotecas para ele fazer as compras. Diz ele que os vendedores nao sabiam dos preços que os vinhos atingiam no Brasil. Ate parecia que ELE estava passando os caras para tras.

    Pergunta a voces, pestes do apocalipse carnavalesco: Gaja, Ratti, E. Pira, Santi eetc chegam a ser falsificados TAMBEM?

    Sao vinhos que nem tem tanta procura assim...mas duvido que esse cara nao foi passado para tras.

    Auguri, bastardi.

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    1. Gaja por 20 Euros não deve ser Barolo nem Barbaresco e Ratti por 20 provavelmente é um Nebbiolo.O Gaja certamente tem falsificações Biondi Santi idem . Ratti e Pira , não creio. O apocalipse vira , para todos , com o dólar a 3 R$ , depois do carnaval.

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    2. US$ a R$ 3.00? Que otimista.

      Logo mais ficara mais uma vez uma delicia se arrebentar com LTNs da vida. So rezar para nao ter moratoria.


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  5. Thales, o Bacco teve luto familiar e não respondeu seu comentário e nem está postando. Assumi a tarefa, que por sinal considero um saco. Thales estamos discutindo o sexo dos anjos , não há guerra . Estamos concordando / discordando e comentando um vinho que está fora de , pelo menos, meu alcance seja ele financeiro ou racional. O Bacco apenas comentou uma matéria que indicava o custo de um único bago de PN. Ta bom , ta ótimo, vc é bem informado , mas e daí? Esta merda de RC é para otários , ricaços e corruptos. Um bago por 20 ou´por 16 não faz nenhuma diferença. Somente uma pergunta vc teria pesquisado o preço do Dents de Chien se não tivesse lido a matéria de Bacco? Penúltima : eu bebo o Barolo do Alessandria há décadas e não me atrevo a reconhece-lo às cegas.

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  6. Thales, eu gosto do Bacco e Bocca, sempre leio e acho divertido, instrutivo e útil. Não quero desmerecer o seu conhecimento, mas, honestamente, se você tivesse um blog eu apareceria por lá uma vez e não voltaria.

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    1. Porque não encontro nada de útil na sua exibição de conhecimento enfadonha.

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  7. Rssss, volta para a Itália Dionísio !!! A Bourgogne não é sua praia !!!

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  8. Anônimo: `` Não, não seria lido mesmo, porque o nível de blogs brasileiros gera outro nível de leitor. e certamente, para Thales dar a resposta que deu, ele só pode ir ler blogs bem longe daqui``

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  9. "Tá bom , tá ótimo, vc é bem informado , mas e daí?" Ué ? O que houve ?

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    1. Não é bem informado. É um bom fuçador de Google que tem tempo de sobra. Se eu tivesse saco para ficar consultando o Google encontraria as mesmas informações

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  10. Bem, eu vou ficar com meus borgonhazinhos de 50-80 Euritos que trago de minhas viagens não muito frequentes. A discussão saiu da minha faixa de conhecimento e conta bancária.

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    1. Eu também, o blog foi descoberto pela elite...

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  11. Pro anonimo aí,não creio que o Thales esteja preocupado se você vai visitá-lo ou não.

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    1. Concordo, Rafael. O cara não é fraco, não... E assim como os Bacconildos, sabe das coisas.

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    2. Pois é, não deve estar mesmo, eu é que estou preocupado de ver a insistência dele em tornar esse blog enfadonho.

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    3. Pô, "anônimos", tem gente bem mais merecedora de malhação que o Thalles. É só dar uma passeada no enoblogs e vocês verão.

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  12. Já fiz esse passeio, e percebi que quase todos os blogs são ou primários, ou tipo Thales (conhecimento enxundioso que pode muito bem ser mera pesquisa no Google ou não, tanto faz), ou picaretas que estão atrás de convites para boquinhas ou brindes de importadoras ou produtores, quando não verdadeiras chapas brancas dos mesmos importadoras e produtores. O famoso Bilú Tetéia mesmo é basicamente uma cria do Ciciro Lilila. Pouca coisa se salva. Para mim o de leitura mais interessante mesmo é o Bacco & Bocca. Não sou nenhum abonado como o magnífico Thales, sou como um outro dos anônimos que viaja uma vez por ano para as Oropas e curte vinhos entre 50,00 € e 80,00 €. Para mim esse blog tem sido leitura muito interessante, pois me dá dicas de que tenho sempre de voltar aos mesmos lugares, pois passei batido por muita coisa boa, mesmo tendo aproveitado quando lá estive. O tipo de conhecimento que o blog difunde para mim é útil. Já o conhecimento difundido pelo Thales só serve para lustrar o ego dele.

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    1. A maioria dos blogs é idiotice pura. Mas eu gosto de ler alguns, para dar risadas. A gente não pode ficar com muita neura a respeito. Senão o vinho, que é uma diversão, vira coisa muito séria e chata. Quanto aos blogueiros que vivem atrás de boquinhas livres, estes sim, são uns malas.

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  13. Do que estamos tratando aqui? De luxúria? Falsa ou verdadeira? Vejam um artigo interessante de Matt Kramer na Wine Spectator: http://www.winespectator.com/webfeature/show/id/51224

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    1. (risos) Luxúria em Português é um pecado capital de quem tem um apetite sexual exagerado e depravado. Não tem relação com luxo. Não é a tradução de "luxury", que se refere a excesso na procura de bens de alto luxo.

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    2. Uma qualidade do blog é fazer o que é dito no artigo da Wine Spectador: "Distinguishing real luxury from faux is not that hard"." O luxo real para mim é o caminho das pedras de vinhos como os recomendados por Bacco & Bocca, algo realmente não ao alcance de todos, mas dá para alguns pimbas como eu. Para mim 500,00 € já seria um preço "faux luxury". Não há qualquer justificativa para um vinho qualquer custar além disso. Que dirá os preços de liquidação que o magnífico Thales paga para suas garrafas de DRC. Aposto que ele é o cara que tem caixas de Romannée Conti empilhadas no armário de baixo da pia da cozinha! Na adega não cabe mais.

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    3. (risos), perdão meu caro. Você tem razão. Talvez seja porque há tempos eu não pense na luxúria em português (e tampouco em luxury).

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  14. ainda bem que não bebo a bordo...

    http://www.alessandraesteves.com/miolo-van-gogh-klm-vinhos-brasileiros-nos-voos-holandeses/

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    1. Se Van Gogh tivesse comprado vinho nacional em euros teria cortado a outra orelha, o nariz, os punhos, os dedos dos pes... o piu piu....

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  15. Vejam essa notícia na Decanter: http://www.decanter.com/news/wine-news/587977/fifa-world-cup-drives-brazil-wine-export-boom

    Será que exportaram todos os vinhos da copa que ficaram encalhados nas prateleiras dos supermercados?

    Acho que deve ser uma promoção do tipo leve 7 e pague 1

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