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sexta-feira, 30 de maio de 2014

I'm Through With love



Um dos meus bares preferido, em Chiavari, é o “VINORIA”

O “VINORIA” é tocado por três simpáticos rapazes, Andrea, Marco e Raimondo, que levam a profissão à sério.

 
Busca incessante de vinhos para agradar os clientes, taças generosas, simpatia contagiante e preços contidos, são as razoes do sucesso do VINORIA.

Colaborei um pouco, para o sucesso do VINORIA, apresentando alguns vinhos aos três rapazes e que ainda hoje fazem parte da carta do bar.
 

Quando oferecem uma nova etiqueta ao VINORIA os proprietários, com frequência, pedem a minha opinião.

Ontem fui ao bar para o meu sagrado aperitivo.

Andrea, um dos sócios, me apresentou uma garrafa e disse: “Prove e amanhã me diga o que achou”.

Final de tarde luminosa, abri a garrafa de “Vermentino Fliscano Vigneto Rivara” produzido por Daniele Parma.
 

Há uma nova “febre”, um modismo, que está fazendo sucesso no mundo vinícola: “Vinhos Naturais”.

Não consigo entender, muito bem e até agora, o pessoal, que se aferra a esta nova “Fashion”; não sei o que querem dizer nem onde querem chegar.

Vou escrever sobre o assunto, mas quero adiantar uma coisa:  Aquilo, que os espertinhos querem vender, como “naturais”, são vinhos turvos, com sérios problemas de mau cheiro, todos iguais e que cansam após o segundo copo.

Renegar o grande progresso enológico, das últimas décadas, me parece uma enorme burrice e uma malandragem ainda maior.   

O “Vermentino Fliscano” está a meio caminho entre “natural” e o normal.
 

O vinho, que permanece em contato com as cascas por um longo período, consegue se distanciar, um pouco, da mesmice da maioria dos Vermentino, mas apresenta odores que, para ser elegante, classificaria: Estranhos.

O Vermentino, de Daniele Parma, aproveita, assim como outros vinhos locais, o grande charme de Portofino e estampa na etiqueta o nome da renomada cidade lígure.

 Para quem não sabe (eu também não entendo.....), a badalada e sofisticada aldeia, do “Golfo Del Tigullio”, empresta seu nome à DOC “PORTOFINO”.

A DOC “PORTOFINO” é uma das mais novas picaretagens vinícolas que eu conheço.

Apesar da DOC se estender por mais de 30 municípios foi homologada com o nome de “PORTOFINO”.
 

Não tenho dados, mas acredito que no território de Portofino não se produza nem 400 litros de vinho.

É apelação pura, mas o turista estrangeiro não resiste à tentação de possuir um vinho de Portofino.

 É a gloria.

Portofino, não merece......
 

Todas os vinhos da denominação “Portofino” não conseguem esconder suas limitações e deficiências.

O entusiasmo dos lígures, muita apelação mediática e uma boa dose de picaretagem, não são suficientes para transformar o “Vermentino Fliscano 2013” em um vinho que compraria: Há milhares iguais e centenas bem melhores.

A matéria poderia terminar aqui apenas acrescentando que recomendei o vinho ao “VINORIA”.

Alguém poderia perguntar: “Se não gostou não deveria recomendar”.

O “VINORIA” trabalha, também, com turista e, como já salientei, turista adora Portofino......

Não é o fim, ainda: Vou continuar.

Tentava terminar a taça, de Vermentino “Fliscano”, enquanto ouvia algumas canções e olhava o sol se pondo, justamente atrás das colinas de Portofino.

De repente, Marilyn Monroe cantando, I'm Through With Love”.

 A mente viajou até encontrar uma das últimas cenas de “Quanto mais Quente Melhor” em que Marilyn, quase chorando, interpreta a canção.

Um sorriso de Monalisa apareceu no canto dos lábios, mas imediatamente desapareceu.

Lembrei que o genial diretor Billy Wilder, Marily Monroe, Jack Lemmon, Tony Curtis, Joe Evans Brown e George Raft, que com suas interpretações tornaram o filme inesquecível, já haviam morrido.

Joguei fora o que restava do Vermentino, corri para minha adega abri uma garrafa de “Blanchot Dessus”, de Jean Claude Bachelet, recoloquei “I'm Through With Love e finalmente o sorriso voltou.

Eu estou na comissão de frente e atrás vem gente.....

 É preciso beber bem!

 Lembrei a genial frase de Diujker: “A vida é curta demais para se beber maus vinhos”.
 

 O Blanchot Dessus”, do Bachelet, é um dos melhores vinhos que já bebi.

Bacco.

 

 

 

terça-feira, 27 de maio de 2014

TIMORASSO DE CLAUDIO MARIOTTO


 


Chiavari, pouco mais de 27 mil habitantes, 163 bares 58 restaurantes.

É fácil imaginar, então, como bebe-se e come-se bem na cidade.

A ampla escolha obriga a concorrência a se esmerar, oferecer sempre algo mais e garimpar produtos diferenciados.

 
 
Há uma busca incessante, não por vinhos raros ou caros, mas por etiquetas novas, pouco conhecidas e com preços acessíveis (a crise aperta).

Nada de Valpolicella Bolla, Pinot Grigio Zonin, Verdicchio Fazi Battaglia, Prosecco Sperone, ou outra porcaria do gênero.

  Para conquistar clientela é preciso servir boa Barbera, bom Pigato, Champagne pouco conhecidos, Franciacorta de qualidade, Timorasso .... Sim, um grande Timorasso.

O Timorasso, casta piemontesa e redescoberta por Walter Massa, é uma das raras uvas brancas, na região dominada por grandes tintos, digna de respeito.
 

O Timorasso é uma uva que me fascina há mais de uma década e sempre considerei os vinhos de Giovanni Daglio, os melhores da denominação.

Não são!

Sem ter muito o que fazer uma bela manhã resolvi dar um pulo até Alba rever amigos e garimpar algumas novas etiquetas.

 Resolvi abandonar a monótona e perigosa A7 e percorrer estradas secundarias da província de Alessandria para conhecer um produtor de Timorasso cujo vinho me havia impressionado muito: Claudio Mariotto.
 

Claudio Mariotto, viticultor em Vho, em seus 26 hectares de vinha, produz, além do Timorasso, Barbera, Freisa, Croatina e Cortese.

Todos bons vinhos, mas o Timorasso é a grande estrela.

Mariotto vinifica, o grande branco piemontês, com três etiquetas: Derthona, Pitasso e Cavallina.
 

Derthona e Pitasso são vinificados com uvas provenientes de vinhedos no município de Vho e o Cavallina nasce de vinhas localizadas no território de Tortona.

Três grandes vinhos brancos.

Três vinhos que o enófilo brasileiro precisa conhecer.
 

Claudio Mariotto, extrovertido, falante, comenta com entusiasmo os vinhos que oferece em seu galpão, que se transforma adaptando-se às necessidades do momento:   Deposito, espaço degustação, cozinha, recepção, sala de jogos..... Uma zona total.

  As libações, seguem sem cerimônias, até quando Mariotto resolve, sem mais nem menos, desafiar o paladar do interlocutor oferecendo seus vinhos de várias colheitas, às cegas.
 

As três etiquetas revelam claramente as diferenças, diferenças, essas, que tem origem nas características dos terrenos onde as vinhas são cultivadas.

 

Impossível não gostar de Mariotto!

Impossível não apreciar seus vinhos!

Difícil é convencer Claudio a vender algumas garrafas de antigas safras.

Sim, amigos, o Timorasso envelhece muito bem!

 Garrafas com dez, doze, ou mais anos, são muito comuns e atestam a importância deste vinho que com o tempo ganha maior complexidade, elegância, e aromas.

Os vinhos, todos de 2011, me transmitiram as seguintes impressões:
 

Cavallina: O mais fácil dos três. Grande branco com aromas cítricos, mineralidade impressionante e persistência incomum no paladar.

Derthona: Um vinho muito complexo, difícil de interpretar, com aromas que mudam constantemente. Consegui identificar, sálvia e feno. Na boca é uma festa onde mais uma vez a mineralidade, que lembra os grandes Riesling, deixa sua marca. É um vinho que deve ser bebido com mais idade.

Pitasso: O mais elegante dos três. Aromas de feno, cítricos. Na boca a persistência é notável é a mineralidade, típica do Timorasso, muito presente.
 

É um vinho que, acredito, deve envelhecer mais e melhor que os dois irmãos e revelar mais tarde suas qualidades.

Três grandes vinhos que podem ser encontrados nas enotecas entre 10 e 15 £.
 

Com 4 Derthona, 4 Cavallina e 4 Pitasso no bagageiro, após ter bebido mais que o recomendável na companhia de Mariotto, seu representante e alguns amigos do viticultor, me despedi prometendo retornar.

Bacco

PS. Já voltei não sei quantas vezes...


domingo, 25 de maio de 2014

OS BAROLO DA SOBRERO


Não lembro quantas vezes passei, “nonchalance”, por aquele carrinho cheio de garrafas vazia, algumas velhas “damigiane” (garrafões de 34 litros) esparramadas no chão e aqueles cartazes, na entrada, enfeitando e informando que a vinícola Sobrero vende seus vinhos diretamente ao consumidor.

A Sobrero, bem na entrada de Castiglione Falletto, nunca mereceu, assim como tantas outras da região, uma minha visita.

Sem uma razão específica em minha última passagem por Castiglione Falletto resolvi conhecer as vinícolas Cavallotto e Sobrero.

Cavallotto e Sobrero são separadas, uma da outra, por não mais que uma centena de metros, mas são distantes milhares de quilômetros na maneira de tratar os visitantes e pequenos clientes.
 
A Cavallotto, renomada, consagrada, na Itália e no mundo todo, é também muito esnobe.

A fama, provavelmente, determinou o pouco caso e a recepção com a qual fui recebido

A Cavallotto, a mais “gelada” vinícola que já visitei em minha vida, me recebeu fria e profissionalmente sem abrir uma garrafa sequer nem por decreto.

 Degustar vinhos?

Somente os já abertos (ninguém sabe desde quando) e olhe lá....

 A vendedora tenta disfarçar, inutilmente, que está ali quase fazendo um favor e não abre a boca para sorrir nem debaixo de tortura.

A insossa funcionaria apresenta a lista de preços, sem nenhum entusiasmo, com um olhar que revela enfado   e só falta dizer:  “Estou com pressa…Quer ou não quer? ”   

A Cavallotto esbanja, frieza, desinteresse e não economiza nos preços de seus vinhos.

Meu amigo brasiliense, talvez constrangido, comprou três garrafas.

Eu?  Nem meia.

Quando a Cavallotto descer do trono, quem sabe, compro um de seus renomados Barolo.

Decepcionado com o atendimento e as tarifas da Cavallotto, resolvi entrar na vizinha Sobrero.
 

Estou até hoje me penitenciando por não ter conhecido a Sobrero há mais tempo.

Entrei no amplo quintal da vinícola e, mesmo antes de descer do carro, a simpática senhora Sobrero, de pequena estatura, amplo sorriso e muito falante, sem nenhuma delonga nos levou até a sala de degustação e venda.

Barbera, Dolcetto, Langhe Nebbiolo, Barolo, parmesão, salames, grissini…. Um festival de bons vinhos e bons petiscos.

Tivemos que pedir uma pausa e esquecer, por um instante, os copos….
 

O preço (28 £) e a qualidade do Barolo “Pernanno Riserva” foram decisivos: Comprei 6 garrafas.

Enquanto meu companheiro de viagem escolhia seus vinhos notei, em uma prateleira, garrafas de Barolo dos anos 90.

Um cartaz, avisando que as garrafas expostas não estavam à venda, não freou meu desejo de comprar algumas delas.
 

“Senhora Sobrero, me venderia algumas garrafas de 1997? ”

A mulher pensou um instante e respondeu: ” Sim, mas o preço é outro? ”

“Quanto? ”

“As safras mais antigas custam 30 £”

Não ousei regatear e comprei 6 garrafas.
 

Percorremos toda a vinícola, conhecemos algumas vinhas da propriedade e, finalmente, partimos prometendo voltar.

A promessa não se fez esperar...

 Na semana seguinte dois casais amigos me visitaram.

  Para comemorar a ocasião abri um Barolo 2004 que havia comprado na Sobrero.
 

Elogios sinceros ao vinho e estupefação quando revelei o preço.

Sem poder dizer não aos amigos, que pediram para acompanha-los, voltei para Castiglione Falletto mais cedo do que esperava.

 Na vinícola Sobrero, outra vez, a sorridente senhora nos atendeu.

Mesmo recepção, mesma simpatia, mesmo ritual.

 Degustações, muita alegria e descontração.

Quando a senhora Sobrero percebeu o interesse dos meus amigos pelas garrafas das antigas safras, me chamou.
 Em voz baixa, e em piemontês, para não ser entendida, disse: “Olhe, aquele dia eu errei e lhe vendi as garrafas de 1997 por 30£. Quando meu marido e meu filho voltaram das vinhas quase me mataram. Se seus amigos querem algumas garrafas só posso vender por 50£. Se vender mais barato, apanho…”
 

 Um Barolo de 17 anos, com a qualidade dos Sobrero, por 50 Euro, é muito barato.

Bastaria lembrar que um “Singular (argh) Nebbiolo”, da Lidio Carraro, custa R$ 258, seria suficiente para   considerar o Barolo 1997, da Sobrero, uma pechincha.

A “Azienda Sobrero” nasce em Castiglione Falletto em 1940.

Francesco Sobrero, até 1960, vende suas uvas aos terceiros, mas aos poucos seus filhos o convencem que seria melhor e mais rentável vinificar e vender o vinho.

No começo, a vendas em garrafões se prolonga até 1964 quando nasce a primeira etiqueta “SOBRERO”.

Os anos passam e a propriedade aumenta até atingir os atuais 16 hectares.

Em 2000, Flavio, neto de Francesco, agrega sangue novo à vinícola onde aplica, na prática, seus estudos enológicos.

 A nova política e a seriedade  dos Sobrero são premiadas: Seus vinhos são exportados, atualmente, para a Inglaterra, Canada, Dinamarca, Estados Unidos, Alemanha, Suíça e Holanda.

Os Barolo degustados e comprados:

Barolo “Ciabot Tanasio” é produzido com uva proveniente de três vinhas da propriedade.

Se apresenta com cor rubi, muito límpido, aromas de cacau, ameixas e um leve couro no longo final.

Barolo tradicional onde se percebe muita vinha e pouca adega.

Belo vinho, honesto e elegante.

Barolo “Pernanno”

A joia da Sobrero!

Vinho produzido com uva do um único cru: “Pernanno”.

 As vinhas, plantadas em 1946, doam um espetacular Barolo e de grande personalidade.
 

 Rubi brilhante, com aromas muito complexos e em constante evolução.

Na boca é fácil perceber a grande estrutura, taninos ainda presentes, que apontam para uma longa vida, mas que não incomodam nem se sobrepõem à maciez quase aveludada do Barolo Pernanno.

Grande Barolo!

Quando você, já cansado de beber vinhos todos iguais, com a “grife do enólogo da moda”, caros, cansativo, passar por Castiglione Falletto, não deixe de visitar a Sobrero e comprar algumas garrafas de seus grandes Barolo.

Bacco

 

 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

SPRITZ


 

Finalmente a primavera chegou na Europa.

Chuva, frio, vento; em muitos países, do velho continente, o clima outonal se recusava a sair de cena.

Dias longos (o sol brilha até às 21 h), clima mais ameno... Já   há menos os vinhos tintos nas taças italianas.

 No final da manhã e no final da tarde, sagradas pausas para os aperitivos, os italianos, durante o verão, bebem muito mais brancos e espumantes.

Há, todavia, uma estrela que, no clima frio ou quente, brilha e domina as mesas dos bares.

Seu nome?

 SPRITZ!

O turista, que não conhece os costumes locais, fica intrigado com aquelas taças, contendo uma bebida alaranjada, que homens e mulheres bebem em generosa quantidade em todos os bares.

Mas o que é o SPRITZ?

Como surgiu o SPRITZ?  

No século XIX o Veneto era dominado pelo império Austro Húngaro.

Os soldados do exército invasor não estavam acostumados com o alto teor alcoólico dos vinho da região e frequentemente pediam para alongar o vinho com um pouco de água.

O caminho do SPRITZ, para chegar até nossos dias, foi longo e sua composição sofreu vária mudanças, mas hoje a receita clássica, mais consumida, é a seguinte: 2/5 de Prosecco, 2/5 de Aperol e 1/5 de água com gás.
 

Não deixar de juntar meia fatia de laranja e bastante gelo.

Se você estiver na Itália, ou programou uma viagem para conhecer a Bota, não deixe de provar o aperitivo que está sempre na moda nos bares da região.

O SPRITZ pode ser uma bebida perfeita para o clima brasileiro.

Refrescante, não muito alcoólico e, principalmente, bonito de se ver.

Prepare um SPRITZ em sua casa e depois comente.

Bacco

terça-feira, 20 de maio de 2014

VINHOS NACIONAIS BARATOS ? SÓ EM PARIS



Que B&B pisa nos calos e incomoda produtores e importadores predadores, blogueiros puxa-sacos, associações despreparadas que apenas iludem, já sabíamos, mas não sabíamos o quanto.


A reação, que a matéria “AB$ & GEI$$E X B&B”, provocou, nos surpreendeu

A quantidade de comentários, tentado desclassificar o blog, foi grande e nunca ocorrera antes com tal intensidade.

Ótimo!

Vamos continuar esculhambando predadores, picaretas, oportunistas, puxa sacos etc.

Não somos os paladinos da verdade única, mas vamos continuar descendo a lenha nos farsantes que tentam iludir o enófilo tupiniquim.

O vinho nacional é de qualidade mais que discutível, mas ostenta preços de fazer corar de vergonha os soberbos primos franceses, portugueses, espanhóis, italianos.

Argentinos, chilenos, australianos etc., então….

Eduardo, nosso sabujo de faro insuperável, descobriu mais uma pérola da Lidio Carraro, uma das maiores predadoras nacionais.

Veja e acredite, se puder.
 


 Vinhos - Brasil
Lidio Carraro Faces
FIFA World Cup Tinto
750 ml
R$ 45.00 Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário




 
 O anúncio, acima, é da “SUPERADEGA” de Brasília, loja célebre e reconhecida por vender barato.
Eduardo, com seu faro apurado, pescou outro anúncio
 
Veja.



Lidio Carraro, Faces 2013, Vin officiel de la Coupe du Monde FIFA 2014™ Rouge - 0,75L


12,00 Euros 1 garrafa

  9,90 Euros 6 garrafas

 
O anúncio é da enoteca francesa “LAVINIA” e nos informa que o descendente de Asterix pode comprar uma garrafa do vinho “FACES” pagando R$ 38,40.

Se nosso valente francês, tiver bebido a famosa poção mágica e tiver adquirido a coragem necessária, poderá comprar 6 unidades do “FACES” gastando R$ 31,68 por cada garrafa.
 

Se alguém vier com a argumentação da isenção de impostos etc. etc. etc., vou dar risada e apresentar mais dois anúncios

 
Veja o primeiro:



12 cuotas de $ 765

 

Agora o segundo da anterior e mesmíssima “LAVINIA” francesa


10,20 E

Catena Zapata, Cabernet Sauvignon 2011

 Rouge 0,75L,
Mendoza

 

Pelo câmbio atual, 59,9 Pesos Argentino, correspondem a 5,42 Euros.

É fácil perceber que o “ALAMO”, da Catena Zapata, na França, custa quase o dobro do que na Argentina.

CONCLUSÃO!!!!!!!

A Carraro vendeu para os franceses muito, mas muito mais barato, do que para a SUPERADEGA.

 Se eu fosse o diretor da loja brasiliense remarcaria o “FACES”, o venderia por R$ 4,32 e nunca mais compraria, nem meia garrafa, da produtora gaúcha.

Você, que é fã do vinho nacional, aproveite: Viaje para Paris e, na volta, encha a mala com a rara pechincha.

Dionísio  

 

 

 


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